Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Jornalismo

Francês que fazia reportagem na Etiópia é preso por 'conspiração'

O jornalista estava entrevistando um político quando foi detido em prisão preventiva pela polícia do país; entenda o caso!

Redação Publicado em 27/02/2024, às 08h03

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia do jornalista - Divulgação/ Redes Sociais/ Antoine Galindo
Fotografia do jornalista - Divulgação/ Redes Sociais/ Antoine Galindo

Antoine Galindo, um jornalista de etnia francesa que trabalhava para o site Africa Intelligence, foi preso de forma preventiva na última quinta-feira, 22, enquanto fazia uma reportagem na Etiópia. As autoridades etíopes acusaram o repórter europeu de "conspiração para criar o caos", conforme repercutido pelo MediaTalks.

Galindo chegou a pedir para ser liberto sob a condição de pagamento de fiança, porém teve essa possibilidade recusada — segundo a justiça da Etiópia, os policiais precisam de tempo para entrevistar possíveis cúmplices e analisar as últimas ligações do repórter, de forma que ele ainda ficará atrás das grades até o dia 1 de março. 

Quando sua prisão foi realizada, o jornalista francês estava entrevistando Bate Urgessa, um político pertencente ao partido Frente de Libertação Oromo (OLF). Um fato curioso é que Urgessa também foi detido, e atualmente está sendo mantido sob custódia. 

Acusações 

Em audiência, Antoine Galindo foi informado que era suspeito de incitar a desordem em Addis Ababa, a capital etíope, se associando com dois grupos armados diferentes com esse propósito. 

Segundo o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), uma organização sem fins lucrativos que luta pela liberdade de imprensa, a prisão do repórter francês é um exemplo de censura do trabalho jornalístico por parte do governo da Etiópia. 

A detenção infundada e injustificada de Antoine Galindo por cumprir as suas funções jornalísticas legítimas é ultrajante e as autoridades etíopes devem libertá-lo imediatamente, sem impor condições", apontou a entidade em um comunicado.