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Notícias / Mundo

Gasto militar global atinge recorde da história moderna

Conflitos armados em vários lugares do mundo em 2023 levaram a investimentos militares totais que superam até mesmo o PIB do Brasil

Éric Moreira Publicado em 13/02/2024, às 11h42

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Militares da marinha da Ucrânia em fotografia de 2014 - Getty Images
Militares da marinha da Ucrânia em fotografia de 2014 - Getty Images

Nesta terça-feira, 13, o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS na sigla em inglês) divulgou seu referencial anuário sobre o estado das forças armadas de todo o planeta — chamado de "Balanço Militar" —, o que chamou grande atenção. Isso porque, no ano de 2023, o gasto militar global disparou e atingiu o maior patamar desde a Segunda Guerra Mundial, com um investimento total que até mesmo supera o PIB do Brasil.

Conforme repercutido pela Folha de S. Paulo, foi registrado um crescimento de 9% nos gastos com armas em 2023, chegando a um valor de US$ 2,2 trilhões (o que, na cotação atual, equivale a cerca de R$ 10,9 trilhões), sendo a maior quantia desembolsada para fins militares desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Quem ocupa o topo da lista dos países que mais investiu são os Estados Unidos, cujos gastos correspondem a 41% do total — seguidos pela China, com 10%, e pela Rússia, com 5%.

Vale mencionar ainda que, em quarto lugar na lista está a Índia, com 3,3% da despesa global, com US$ 73,6 bilhões, superando o Reino Unido, agora em quinto, com US$ 73,5 bilhões. Já o Brasil, ocupa a 14ª posição nessa lista, com um investimento militar de US$ 23,2 bilhões em 2023.

Mundo em guerra

Uma razão para o aumento em investimento militar pelo mundo é a crescente em conflitos por vários lugares do globo. Uma nação de destaque é a Rússia, que já está há quase dois anos em conflito com a Ucrânia, desde que invadiu seu território em 24 de fevereiro de 2022. "Hoje os russos gastam um terço do que têm para investir em defesa", afirma Bastian Giegerich, diretor-geral do IISS.

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Conforme estimado pelo instituto, Putin perdeu 3 mil tanques na guerra, e agora possui uma frota ativa de apenas 1.750 unidades. Ainda assim, é descrito que a Rússia consegue manter seu esforço de guerra por mais dois ou três anos, no ritmo atual.

Outro exemplo de conflito ocorrido em 2023, e que se estende ainda por 2024, é a guerra Israel-Hamas, que teve início após um ataque do grupo extremista palestino Hamas em Israel, no dia 7 de outubro.