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Notícias / México

Gato com tatuagens de gangue é resgatado após massacre em prisão mexicana

Felino, que pode ter pertencido ao líder da gangue Los Mexicles, ganhou um novo lar permanente

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 08/03/2023, às 13h29

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Gato sphynx com tatuagem de gangue - Reprodução/Video
Gato sphynx com tatuagem de gangue - Reprodução/Video

Recentemente, a polícia do México resgatou um gato da raça sphynx — conhecida por não ter pelos — coberto de tatuagens de gangues em uma prisão em Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua. Agora, porém, o felino recém-libertado encontrou um lar permanente. 

O bichano foi encontrado no ano passado quando as autoridades do país vasculharam as instalações da prisão estadual de Cereso 3, após uma fuga violenta de detentos. Conforme relatou a KVEO-TV na época, indivíduos fortemente armados invadiram o portão de visitantes da prisão no dia de Ano Novo e mataram três guardas

O grupo, então, foi até a área onde o líder da gangue Los Mexicles, Ernesto “El Neto” Alfredo Piñón de la Cruz, estava detido e o libertaram de sua cela. As autoridades acreditam que os sujeitos também eram membros da gangue

O atentado terminou com a morte de 10 guardas e sete condenados, baleados durante a fuga da prisão. El Neto chegou a escapar com sucesso, mas morreu dias depois após um tiroteio com a polícia mexicana

O gato tatuado

Após a confusão, as autoridades do presídio vasculharam as celas vazias e encontraram um jovem gato sphynx coberto de tatuagens de gangues em ambos os lados do corpo. A frase que mais chamou a atenção foi “Hecho em Mexico” (‘Feito no México’, em tradução livre), slogan esse usado pela gangue Los Mexicles, afiliada ao infame cartel de Sinaloa, de acordo com o New York Post. 

Gato sphynx com tatuagem de gangue/ Crédito: Reprodução/Video

Acredita-se, inclusive, que o gato possa ter pertencido ao próprio El Neto. De fato, porém, é que o bichano foi levado para passar por exames com veterinários, que constataram sua ótima saúde. 

Após um exame mais aprofundado, os veterinários disseram acreditar que os prisioneiros fizeram pelo menos uma tatuagem no gato sem anestesia enquanto ele estava consciente. Os prisioneiros provavelmente seguraram o animal durante esse processo.

Por fim, o felino foi colocado para adoção e já ganhou um novo lar fixo. Após inúmeras candidaturas, as autoridades de Ciudad Juárez optaram por mandá-lo para fora do país. O bichano será criado por uma família dos Estados Unidos, que por razões de segurança não foi identificada.