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Notícias / Polêmica

Hamburgueria argentina causa indginação com cardápio que faz referência ao Holocausto

Entre os itens do menu estão as batatas fritas “Ana Frank” e os hambúrgueres “Adolf”, “Benito” e “Mao”

Redação Publicado em 09/08/2023, às 15h34

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Imagem ilustrativa de um hambúrguer e batata frita - Reprodução/Pixabay/Fotorech
Imagem ilustrativa de um hambúrguer e batata frita - Reprodução/Pixabay/Fotorech

Uma hamburgueria argentina está dando o que falar nas redes sociais pela escolha dos nomes para os itens em seu cardápio. Entre as opções de batata frita estão as “Adolf”, em referência ao líder do Partido Nazista, e um dos hambúrgueres é o “Ana Frank”, uma alusão a adolescente alemã vítima do holocausto na Segunda Guerra Mundial. 

O restaurante, chamado Honky Donky, é localizado em Santa Fé, na Argentina. O seu cardápio polêmico também oferece batatas fritas com o nome de Benito, Gengis e Mao, o que causou indignação nas redes sociais. 

Imagem do cardápio polêmico da hamburgueria Honky Donky - Créditos: Reprodução/Twitter/@dailypostland

Conforme repercutido pelo portal Extra, a Comunidade Judaica de Rafaela se manifestou em seu perfil do Facebook no dia 1º de agosto ao “expressar sua mais sincera desaprovação e indignação” pela escolha dos nomes para o cardápio. O grupo também pediu a remoção dos itens que fazem referência ao Holocausto, como Adolf Hitler, Anne Frank, cujo nome possui um erro ortográfico no menu, e Benito Mussolini.  

Entre os "homenageados" também estão: Genghis Khan, idealizador do Império Mongol e responsável por um exército violento, e Mao Tsé-Tung, chefe da Revolução Comunista da China de 1949.

Repercussão

Em uma entrevista ao Página 12, Ariel Rosenthal, membro da Comunidade Judaica de Rafaela, afirmou que soube dos nomes que compunham o menu em março deste ano e dialogou com os donos do restaurante, que prometeram consertar o erro, mas nada foi feito. 

Não entendemos a demora em fazê-lo. Lamentamos profundamente este incidente e esperamos que o assunto seja resolvido”, esclareceu Rosenthal ao Página 12.

Após a indignação dos internautas, os encarregados pelo restaurante pediram desculpas em uma rede social e afirmaram que os nomes ofensivos seriam substituídos por aqueles de “defensores da paz e dos direitos humanos como: “Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Dalai Lama, Barack Obama, Teresa de Calcutá, Carlos Mujica, Nelson Mandela, Mijail Gorbachov, João Paulo II, entre outros."