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Notícias / Máquina de ressonância magnética

Homem processa hospital por supostamente passar noite em aparelho de ressonância

O paciente alegou ter passado a noite no aparelho, mas Justiça nega o pedido

Redação Publicado em 10/02/2023, às 18h25 - Atualizado às 18h30

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Imagem ilustrativa de aparelho de ressonância - Foto de  Michal Jarmoluk no Pixabay
Imagem ilustrativa de aparelho de ressonância - Foto de Michal Jarmoluk no Pixabay

Um homem adormeceu dentro de um aparelho de ressonância magnética e passou a noite dentro da máquina, acordando somente no dia seguinte. O paciente decidiu processar o hospital que fica em Serra, no Espírito Santo. A Justiça negou o pedido.

O caso ocorreu em maio de 2015, no entanto, a decisão foi expedida pela magistrada da 3ª Vara Cível da Serra somente em 2 de fevereiro desse ano. Como consta nos autos, o homem chegou ao hospital às 22h30 para a realização dos exames. Ele adormeceu durante o processo, acordando apenas por volta das 6h da manhã do dia seguinte. 

Segundo o hospital, uma vez que a máquina não utiliza radiação, a vida do homem não foi colocada em risco. O local também afirmou que as instruções acerca do exame foram passadas para o paciente. 

De acordo com o homem, ninguém do hospital apareceu para acordá-lo e ele despertou sozinho no dia seguinte. Ele alegou que, quando acordou, estava sozinho em uma sala, e após ligar para o 190 para pedir ajuda, recebeu auxílio para procurar a administração do hospital.

Ele disse ainda que, enquanto andava pelos corredores, encontrou uma funcionária do hospital que teria se assustado com fato de que ele estava apenas de avental e negou ajuda, fechando a porta. O homem alegou que recebeu ajuda somente quando encontrou com um vigilante do hospital. 

Indenização 

De acordo com o homem, ele foi esquecido pelo operador da máquina. Ele teve seu pedido de indenização por danos morais negado pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Segundo a juíza, que reconheceu a atitude displicente do hospital, disse que o paciente não comprovou os fatos narrados “de maneira que pudessem ser identificados sofrimento ou angústia”.

“As testemunhas ouvidas em Juízo não relatam nenhum sofrimento ou angústia por parte do requerente, bem como não há comprovação de qualquer outra situação que pudesse agravar a situação por ele vivenciada no momento em que dormia na maca”, destacou a juíza, como informado pela CNN.