Caso ocorreu no Mato Grosso do Sul, onde a idosa de 62 anos guardava armas para o PCC
Éric Moreira, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 06/10/2022, às 12h52
Na última quarta-feira, 5, a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul apreendeu, na casa de uma idosa de 62 anos, uma carga de armas avaliada em cerca de R$ 200 mil. De acordo com informações da polícia, o armamento seria entregue à membros da facção criminosa PCC, e outros faccionados encarcerados no Presídio Estadual de Dourados.
Como informado pela UOL, as armas — que teriam vindo do Paraguai — foram reveladas pela idosa para os agentes da polícia, porque ela os confundiu com membros do PCC. Além disso, ela já era investigada e tem um filho encarcerado no presídio de Dourados; que seria simpatizante do PCC.
Ao todo, a carga continha 15 armas de fogo, sendo 10 delas pistolas, e outros 5 revólveres. A idosa, por sua vez, já guardava as peças desde 2021, de acordo com o delegado Erasmo Cubas.
Estávamos esperando o momento certo. Recebemos a informação de que, após as eleições, uma grande quantidade de armamento viria pra cidade para ser distribuída", disse Cubas. "Eles a usaram por ser difícil que desconfiassem dela, devido à idade."
Os levantamentos realizados pela Polícia Civil foram iniciados ainda em 2021, época em que foi descoberto que armas vinham do Paraguai para que fossem entregues à membros do PCC. Após a confirmação da informação de que elas haviam sido entregues à mulher de 62 anos, os policiais se disfarçaram e, então, montaram uma campanha para apreensão.
Logo após a abordagem, em que os agentes estavam disfarçados, a suspeita perguntou objetivamente se eles tinham ido buscar o armamento — o que confirmaram. Então, a idosa os levou para dentro da residência, e revelou a mala que continha as armas.
No local, um homem de 20 anos também foi preso — e, de acordo com a Polícia Civil, quando chegaram na residência, ele disse: "Vocês foram rápidos. Já chegaram para pegar as armas?". Então, a ordem de prisão foi dada para os dois residentes.
