A rede de sítios arqueológicos recém-descobertos eram habitados por uma curiosa sociedade passada até então desconhecida; confira!
Utilizando imagens de satélite e fotografias aéreas, uma equipe internacional de pesquisadores foi capaz de identificar uma rede de mais de 100 sítios arqueológicos que foram habitados por uma sociedade até então desconhecida.
Localizados através da Europa, os assentamentos, a cerca de cinco quilômetros de distância um do outro — que foram apelidados de Grupo dos Sítios de Tisza —, foram construídos entre 1600 a.C. e 1450 a.C., durante a Idade do Bronze.
Um ponto importante do achado é que alguns desses sítios já eram conhecidos, mas a conexão entre eles ainda não havia sido identificada. Vale apontar que esses assentamentos possuem dimensões surpreendentes, sendo maiores que as "cidadelas contemporâneas e fortificações dos hititas, micênicos ou egípcios", conforme repercutiu o History.
A novidade, no entanto, é descobrir que estes enormes sítios não eram isolados, mas faziam parte de uma densa rede de comunidades estreitamente relacionadas e codependentes. No seu auge, as pessoas que viviam nesta rede de sítios da Baixa Panônia deviam chegar a dezenas de milhares", explicou Barry Molloy, autor principal do estudo que anuncia a descoberta.
A análise do Grupo dos Sítios de Tisza revela que eles colapsaram rapidamente em meados de 1200 a.C. — momento em que quase todos foram deixados em massa por sua população.