Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Irã exige que Trump seja julgado pelo assassinato de Soleimani

Dois anos depois, o presidente iraniano Ebrahim Raisi prometeu vingança caso o republicano não seja responsabilizado pelo ato

Pamela Malva Publicado em 03/01/2022, às 19h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia de Ebrahim Raisi, presidente do Irã - Tasnim News Agency/ Hossein Zohrevand/ Creative Commons/ Wikimedia Commons/ Getty Images
Fotografia de Ebrahim Raisi, presidente do Irã - Tasnim News Agency/ Hossein Zohrevand/ Creative Commons/ Wikimedia Commons/ Getty Images

Há exatos 2 anos, em 3 de janeiro de 2020, o então general iraniano Qassem Soleimani foi morto na região do Aeroporto Internacional de Bagdá. Nesta segunda-feira, 3, então, o presidente do Irã Ebrahim Raisi prometeu que irá se vingar pela morte do oficial, a não ser que o ex-presidente norte-americano Donald Trump seja julgado pelo episódio.

Se Trump e [o ex-secretário de Estado Mike] Pompeo não forem julgados por um tribunal justo pelo ato criminoso de assassinato do general Soleimani, os muçulmanos irão fazer a vingança do nosso mártir”, disse o presidente, em discurso.

A fala de Raisi foi repercutida na televisão local, em meio aos eventos em homenagem a Soleimani — então comandante da Força Quds, um braço da Guarda Revolucionária. Tais cerimônias estão sendo celebradas pelo Irã e por grupos aliados ao país no Iraque.

No domingo, 2, inclusive, o Irã já havia enviado uma carta para o Conselho de Segurança da ONU. Na correspondência, o governo do país pediu que Estados Unidos e Israel — nação que o Teerã também acredita estar envolvida na morte de Soleimani — sejam responsabilizados pelo atentado. As informações são da agência de notícias Reuters.

Qassem Soleimani foi assassinado por mísseis disparados por drones norte-americanos no dia 3 de janeiro de 2020. O ataque, ordenado pelo então presidente Donald Trump, matou pelo menos outras dez pessoas. Questionados pela ONU, os Estados Unidos afirmaram que a operação foi realizada em legítima defesa, ainda segundo a Reuters.