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James Webb descobre buraco negro mais distante e mais antigo do universo

O telescópio da NASA encontrou um buraco negro nas profundezas do universo através de uma técnica precisa e muito tecnológica; confira!

Redação Publicado em 18/01/2024, às 08h55

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Imagem ilustrativa de buraco negro - Foto de Wirestock, via Freepik
Imagem ilustrativa de buraco negro - Foto de Wirestock, via Freepik

O Telescópio Espacial James Webb (JWST) fez uma descoberta extraordinária ao avistar o buraco negro mais antigo já registrado, escondido nas profundezas do universo, com uma massa equivalente a 1,6 milhão de sóis. Esta incrível observação foi possível graças à capacidade única do JWST de olhar para o passado cósmico, alcançando os primórdios do universo.

O buraco negro supermassivo foi identificado no centro da galáxia GN-z11, uma galáxia infantil que existiu apenas 440 milhões de anos após o Big Bang. Esse marco representa um vislumbre sem precedentes dos eventos cósmicos que ocorreram em um estágio extremamente inicial do universo.

Pesquisadores, liderados pelo astrofísico Roberto Maiolino da Universidade de Cambridge, destacam que a identificação desse buraco negro antigo levanta questões intrigantes sobre como essas entidades cresceram tão rapidamente no início do universo. Maiolino afirma que "não podem crescer silenciosa e suavemente como muitos buracos negros fazem no universo local [atual]. Eles devem experimentar algum nascimento ou formação peculiar e algum crescimento peculiar".

Os astrônomos acreditam que os buracos negros se formam a partir do colapso de estrelas gigantes. No entanto, a rapidez com que cresceram nos primeiros 100 milhões de anos após o Big Bang permanece um mistério. A detecção desse buraco negro antigo fornece uma peça crucial para entender a evolução dessas entidades supermassivas, segundo o Live Science.

Técnica precisa

O estudo, publicado na revista Nature, descreve como os astrônomos utilizaram o JWST para analisar a luz infravermelha emitida por buracos negros em formação. Essa técnica permitiu identificar sinais de luz emitidos pelo material quente ao redor do buraco negro, proporcionando uma visão inédita dessa fase primordial.

Embora teorias populares sugiram que os primeiros buracos negros surgiram do colapso repentino de nuvens gigantes de gás ou de fusões entre aglomerados de estrelas e buracos negros, Maiolino ressalta que ainda não descartaram a possibilidade de que alguns desses buracos negros tenham sido originados por buracos negros "primordiais".