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Notícias / Israel

Jovem brasileiro afirma ter sido preso e agredido pelo Exército de Israel

As Forças de Defesa de Israel informaram não ter conhecimento de nenhum episódio de violência por parte dos soldados

Redação Publicado em 12/12/2022, às 15h39

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Soldados do Exército de Israel - Getty Images
Soldados do Exército de Israel - Getty Images

Nesta segunda-feira, 12, um jovem brasileiro de 17 anos relatou ao Escritório de Representação do Brasil, no território palestino de Ramallah, que foi preso e agredido pelo Exército de Israel. De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), manifestantes que estavam no local jogaram pedras contra as forças de segurança, no entanto, não houve violência por parte dos soldados. 

Segundo o relato do brasileiro, divulgado pelo jornal O Globo, a agressão teria acontecido na última quinta-feira, 1º de dezembro, após protestos pela morte de outro jovem. Ele informou que foi alvo de dois tiros, que não o atingiram. 

Testemunhas que estavam no local filmaram o momento da prisão durante a operação, que aconteceu por volta das 17h30. Além disso, depois que o jovem foi liberado, perto da meia-noite, a família forneceu a imagem de uma calça manchada de sangue. 

Em nota oficial, o Exército declarou:

As FDI não têm conhecimento de nenhuma reclamação sobre o uso de violência e nenhum relato de violência foi apresentado pelos soldados. Se os relatórios forem recebidos, eles serão revisados ​​de acordo com os procedimentos da FDI".

Outros casos 

O Escritório de Representação do Brasil informou que outros dois jovens brasileiros também foram alvos dos soldados israelenses. Outras informações sobre os casos não são reveladas, como o nome dos jovens e de suas respectivas cidades, por motivos de segurança. 

O Escritório também ressaltou, em comunicado, que todos estão atentos ao "crescimento da violência na Cisjordânia, que pode afetar comunidades e jovens brasileiros binacionais".

As autoridades estão cientes dos ocorridos e declararam que procuram fazer “de tudo para dar assistência aos prisioneiros e seus familiares, inclusive com apoio psicológico".