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Notícias / Saúde

Jovem que teve epilepsia por quatro anos volta a ter uma vida normal após procedimento realizado pelo SUS

Retirada de tumor no cérebro possibilitou que jovem ficasse sem crises convulsivas após quatro anos

Redação Publicado em 14/11/2022, às 17h35

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Imagem ilustrativa de centro cirúrgico - Imagem ilustrativa/PixaBay
Imagem ilustrativa de centro cirúrgico - Imagem ilustrativa/PixaBay

Brenno Marty, 20, foi diagnosticado com epilepsia aos 16 anos. Após quatro anos convivendo com crises convulsivas, o quadro do jovem foi alterado depois que a família descobriu uma cirurgia oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), que poderia mudar a qualidade de vida de Brenno

As convulsões eram provocadas por um pequeno tumor localizado no cérebro e aconteciam, na maioria das vezes, no período da noite. A mãe de Brenno, Alessandra Radulski, tinha ciência de que existia uma cirurgia que poderia acabar com as crises, já que elas eram causadas pelo tumor, mas os médicos do plano de saúde da família achavam que era um procedimento muito arriscado.

Cirurgia

Foi durante uma das crises noturnas de Brenno, no início de fevereiro deste ano, que Alessandra encontrou a notícia sobre uma operação no cérebro realizada pelo neurocirurgião e professor da escola de medicina da PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná) Carlos Alberto Mattozo. Ela, então, buscou uma segunda opinião profissional e descobriu, através de uma consulta com o neurocirurgião, que a cirurgia para o caso do filho era possível.

Depois de realizar diversos exames, Brenno recebeu a notícia de que poderia passar pelo procedimento, que ocorreu no Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba. O jovem se recupera bem e já consegue fazer atividades que antes eram consideradas complicadas devido a sua condição:

Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, ter me livrado das crises. Após a cirurgia, nunca mais tive, graças a Deus”. 

Mesmo estando livre de sintomas, Brenno ainda realizará uma ressonância magnética para confirmar se não há mais sinais do tumor e continuará tomando a medicação contra a epilepsia por cerca de um ano, como forma de garantia. Se as convulsões não retornarem, o remédio poderá ser retirado gradativamente.