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Notícias / Índia

Macaco é ‘condenado’ a cativeiro após atacar mais de 250 pessoas

De acordo com o Business Insider, Kalua se tornou agressivo após a morte do dono, que lhe oferecia regularmente bebidas alcoólicas

Fabio Previdelli Publicado em 23/06/2020, às 08h00

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Imagem do macaco Kalua - Divulgação
Imagem do macaco Kalua - Divulgação

O inofensivo macaco Kalua era o animal de estimação de um indiano que lhe oferecia regularmente bebidas alcoólicas. Com o passar do tempo, o álcool foi agindo no corpo do símio, que logo se tornou dependente dos destilados.

De acordo com o Business Insider, com a morte de seu dono, Kalua parou de beber e a abstinência lhe deixou agressivo. Com isso, em 2017, o macaco caiu na marginalidade e passou a atacar quaisquer pessoas que cruzassem seu caminho, especialmente mulheres e crianças, as deixando com terríveis ferimentos em seus rostos — graças as suas presas afiadas.

Ao todo, Kalua agrediu 250 pessoas e uma delas acabou falecendo devido aos ferimentos que ele causou. Com o sinal de alerta ligado, equipes de proteção florestal e do zoológico local, da cidade de Mirzapur, correram para controlar a situação e prender o animal.

Capturado, o símio foi levado ao Parque Zoológico de Kanpur na esperança de reabilitação, mas por lá, continuou atacando outros animais de sua espécie. “Mantivemos ele em isolamento por alguns meses e depois o transportamos para uma gaiola separada. Não houve mudança em seu comportamento, permanecendo tão agressivo quanto antes. Faz três anos que ele foi trazido para cá, mas agora as coisas mudaram. Foi decidido que ele passar o resto da vida em cativeiro”, disso o médico do zoológico Mohd Nasir em entrevista.

As autoridades responsáveis ​​acreditam que Kalua não foi apenas alimentado com um fluxo constante de bebida alcóolica, mas também com uma dieta exclusivamente centrada em carne. Os especialistas responsáveis pressupõem que a falta desses alimentos possui um impacto sobre a atitude agressiva do animal.

O que torna tudo isso ainda mais assustador, é que eles acreditam que é provável que o alimento que o símio recebia diariamente fosse carne de macaco.

Com tudo isso, os especialistas acreditam que se ele fosse libertado agora, continuaria machucando as pessoas onde quer que fosse. Com isso, nas últimas semanas, foi tomada a decisão de mantê-lo preso pelo resto da vida.