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Notícias / Clodovil

Mansão de Clodovil em Ubatuba, sem uso desde 2009, pode ser demolida

Arrematada em leilão em 2018, imóvel com vista para o mar, hoje deteriorado, é alvo de disputa judicial há anos; entenda o imbróglio!

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 30/11/2023, às 10h55 - Atualizado às 11h28

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Mansão abandonada de Clodovil em Ubatuba - Reprodução/Youtube/Domingo Espetacular e Agência Brasil
Mansão abandonada de Clodovil em Ubatuba - Reprodução/Youtube/Domingo Espetacular e Agência Brasil

Estilista, apresentador e deputado federal, Clodovil Hernandes faleceu em 2009. Desde então, a Justiça autorizou que sua mansão em Ubatuba (Litoral Norte de São Paulo), que já foi avaliada em 1,6 milhão de reais, fosse leiloada para pagamento de suas dívidas. 

A primeira tentativa de venda da mansão com vista para o mar ocorreu apenas em novembro de 2017, quando não houve interessados. Seis anos depois, o imóvel corre o risco de ser demolido e é centro de uma disputa judicial. Entenda!

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O imbróglio judicial

Sem ser usada desde a morte de Clodovil Hernandes, a mansão em Ubatuba só foi arrematada em 2018, na terceira tentativa de venda. Na ocasião, recorda o G1, o imóvel foi comprado por um lance de R$ 750 mil por Thalita Daiane de Melo.

Moradora de Campinas, Thalita jamais chegou a usufruir do espaço e até tenta na Justiça a anulação da compra. Segundo sua defesa, ela 'comprou gato por lebre', visto que tem apenas direito ao uso da área e não a do imóvel. 

O pedido, porém, foi indeferido e, em 2023, a Justiça ainda ordenou que o direito de uso do imóvel fosse transferido para a compradora. Mas isso ainda não aconteceu, explica Maria Hebe Queiroz, advogada que representa o espólio de Clodovil

O empecilho se dá pelo fato do Ministério Público ter pedido, em 2021, a demolição da mansão — ainda não existe uma definição sobre o caso. Desta forma, o valor do lance dado por Thalita foi depositado em juízo enquanto não existe uma resolução. 

Nós contestamos e não vamos demolir. É muito caro para demolir. A não ser que o poder público queira assumir as despesas", finalizou a advogada.