Matthew Perry, talentoso artista de Friends, foi encontrado sem vida no último sábado, 28
Redação Publicado em 30/10/2023, às 11h04 - Atualizado às 11h28
Nos últimos dias, fãs e admiradores do ator Matthew Perry receberam a dura notícia de sua morte. No último sábado, 28, o ator, que ficou mundialmente famoso através da série Friends, foi encontrado sem vida em sua residência, localizada em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Nas redes sociais, internautas homenageiam Perry relembrando seus momentos mais cômicos como o sarcástico personagem Chandler. No entanto, uma entrevista antiga do ator chama atenção após sua morte.
Durante participação no podcast "Q with Tom Power", no ano passado, Perry afirmou que não queria ser lembrado apenas por seu papel em Friends. Pelo contrário, o artista gostaria que o destaque fosse o trabalho que desenvolveu com alcoólatras.
"A melhor coisa sobre mim, de longe, é que quando alguém chega para mim e diz: 'Eu não consigo parar de beber, você pode me ajudar?', eu posso dizer que sim e posso ajudar. Eu digo isso há muito tempo: quando eu morrer, eu não quero que 'Friends' seja a primeira coisa que as pessoas mencionam. Eu quero que seja isso. Eu vou viver o resto da minha vida provando isso", afirmou o ator.
Conforme repercutido pelo Splash, Matthew chegou a investir US$ 500 mil em uma empresa que pretendia construir casas livres de álcool para homens que lutam contra o alcoolismo.
Além disso, o astro chegou a transformar sua própria casa, localizada em Malibu, em um centro de reabilitação. No entanto, o projeto deu errado. Com inscrições insuficientes para se manter, a casa acabou vendida.
Em vida, Matthew batalhou contra o vício no álcool. Além disso, ele também lutou contra o vício com medicamentos. O artista falava abertamente sobre o tema e lançou o livro "Lovers and the Big Terrible Thing".
"Eu não sabia como parar", disse o ator em entrevista à People. "Se a polícia chegasse na minha casa e dissesse: 'Se você beber hoje à noite, vamos levá-lo para a cadeia', eu começaria a fazer as malas. Não poderia parar porque a doença e o vício são progressivos. Fica cada vez pior à medida que envelhece".
