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Notícias / Negligência

Menino de 12 anos morre após fraturar tornozelo; família aponta negligência

Arthur Barros da Silva faleceu em Guarujá, no litoral de São Paulo, após atendimento inadequado, de acordo com a família do garoto

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 11/12/2023, às 09h29

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O garoto Arthur da Silva - Divulgação/Arquivo pessoal
O garoto Arthur da Silva - Divulgação/Arquivo pessoal

Um garoto de 12 anos faleceu em decorrência de uma fratura no tornozelo ocorrida durante uma partida de futebol em Guarujá, no litoral de São Paulo. A família de Arthur Barros da Silva alega negligência médica nos hospitais onde o jovem recebeu atendimento. A causa do óbito, conforme indicado no atestado de óbito, foi insuficiência respiratória aguda, tromboembolismo pulmonar e fratura na perna direita.

De acordo com Fabiana Barros Santana, tia do menino, o sobrinho lesionou a perna durante uma aula de educação física, e, após dois dias persistindo a dor, foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rodoviária. Lá, alega Fabiana, o diagnóstico correto não foi fornecido.

"A UPA liberou o meu sobrinho avisando que não tinha fratura, que era uma simples luxação", afirmou a tia em entrevista ao portal G1. A fonte conta que Arthur foi liberado para casa com uma receita médica indicando medicamentos para aliviar a dor.

Entretanto, o garoto continuou sofrendo com dores intensas e com o tornozelo inchado, sendo levado novamente à UPA. Na unidade, Fabiana solicitou a transferência para o Hospital Santo Amaro (HSA) a fim de ser avaliado por um médico ortopedista.

O pedido foi atendido, e no HSA, Arthur passou por um exame de Raio X que confirmou uma fratura na tíbia distal (osso próximo ao tornozelo) da perna direita. O membro foi imobilizado, o paciente foi medicado e recebeu alta.

Piora no quadro

De acordo com Fabiana, dois dias depois, Arthur continuava experimentando fortes dores e foi encaminhado à UPA da Enseada, que o transferiu novamente para o HSA. No hospital, ele foi internado para avaliação com um médico vascular.

No decorrer da madrugada, ele já vinha passando mal e eu pedi que a médica subisse pra avaliá-lo, mas ela falou que não iria porque ele já estava mais do que medicado. A médica não subiu e, na manhã do dia seguinte [27 de novembro], meu sobrinho veio a óbito”, lamentou a tia.

Fabiana registrou um boletim de ocorrência por morte suspeita e procurou assistência jurídica para alegar negligência médica. O advogado Airton Sinto afirmou que está avaliando o caso para possíveis ações judiciais.