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Notícias / Crime

Mexicana viaja 4 mil km para ver namorado virtual, é assassinada e tem os órgãos roubados, no Peru

Mulher foi morta e teve os órgãos roubados após uma semana em Lima, no Peru

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 25/11/2022, às 15h59

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A mexicana Blanca Arellano - Divulgação / Facebook
A mexicana Blanca Arellano - Divulgação / Facebook

Blanca Arellano, uma mulher mexicana de 51 anos de idade, foi morta e teve seus órgãos roubados depois de viajar até o Peru para se encontrar com um homem que conheceu pela internet.

A vítima, que vivia na Cidade do México, mantinha um relacionamento virtual com o estudante de medicina e biotecnologia Juan Pablo Jesus Villafuerte Pinto, 37, havia alguns meses. Conforme informou o jornal argentino Infobae, os dois se conheceram por meio de um aplicativo de jogos.

Viagem a Lima

De acordo com informações do UOL, Blanca Arellano decidiu viajar sozinha a Lima após convite do namorado. Depois de passar uma semana no local, ela chegou a dizer à sobrinha, Karla, que estava apaixonada, porém desapareceu logo depois.

Após vários dias sem conseguir entrar em contato com Blanca, a família da mulher decidiu contatar as autoridades, que iniciaram uma operação de busca. 

Ao falar com o peruano, a sobrinha da vítima ouviu que sua tia teria se cansado do relacionamento, tendo terminado o namoro e embarcado de volta para o México.

No entanto, as autoridades peruanas anunciaram, no último dia 9, que uma cabeça de mulher havia sido encontrada com o rosto deformado em uma praia. O local seria próximo de uma casa que pertence a Villafuerte, em Huacho.

Horas mais mais tarde, a polícia encontrou um dedo decepado com um anel de prata e, pouco após, o restante do corpo no mar.

Principal suspeito

Até o momento, as investigações apontam que Villafuerte seria o autor do crime. Ele foi preso sob a acusação de feminicídio, tráfico de pessoas e tráfico de órgãos.

Segundo o UOL, as autoridades também informaram que Juan Pablo teria publicado vídeos dos órgãos de Blanca nas redes sociais, poucos dias após o desaparecimento da vítima.