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Notícias / Brasil

Mulher processa clínica por nariz necrosado e necessidade de dez cirurgias

O caso chama a atenção pelo número de procedimentos que não surtiram efeito

Redação Publicado em 06/07/2022, às 12h09

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Mulher que fez mais de dez procedimentos depois de alectomia - Divulgação/ Redes sociais
Mulher que fez mais de dez procedimentos depois de alectomia - Divulgação/ Redes sociais

Elielma Carvalho Braga, 37 anos, prestou uma denúncia contra uma clínica estética, na segunda-feira, 4, devido ao seu nariz necrosado e outras sequelas após ter feito uma alectomia — procedimento para afinar o nariz — com um dentista de Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. 

Conforma a apuração do portal G1, ela conta que precisou fazer mais de dez cirurgias e ficou com cicatrizes, abalando sua autoestima. 

“Eu tenho vergonha, porque a gente faz uma coisa para melhorar um pouco e a pessoa faz isso. Ele destruiu minha autoestima. Eu choro, não é fácil o que eu vivo hoje”, disse em declaração dada ao portal.

Ao procurar esclarecimentos com o profissional Igor Leonardo, ele informou que o problema da paciente não foi decorrente da cirurgia e sim uma síndrome desenvolvida após uso de medicamentos, o que causou a necrose. 

Inicialmente a goiana acreditou que o procedimento foi um sucesso, até que poucos dias depois, ela começou a sentir fortes dores e alterações no rosto. Elielma manteve contato com o dentista, pedindo e recebendo orientações. Ao ver que não estavam surgindo efeito, os dois foram a uma unidade de saúde para ela receber o atendimento necessário.

Desde então, foram 14 cirurgias, incluindo a reconstrução de uma das narinas. Atualmente, a mulher precisa usar um alargador nas narinas para conseguir respirar. Sem eles, uma delas se fecha. Ainda serão necessários mais alguns procedimentos para melhorar as lesões existentes.

O processo e acusações

Para o G1’, Igor falou que “não foi a alectomia que gerou o problema” e enfatizou que a paciente desenvolveu a Síndrome de Nicolau, “uma rara complicação caracterizada por necrose tecidual que ocorre após a injeção de medicamentos”.

Em números totais, Braga pede R$ 42 mil reais por danos morais, materiais e estéticos.