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Notícias / Golpe

Mulher que levou idoso morto a banco tem prisão convertida em preventiva

Nesta terça-feira, 16, Paulo Roberto Braga foi levado a um banco por Érika de Souza Vieira Nunes para solicitar empréstimo de R$ 17 mil

Redação Publicado em 18/04/2024, às 17h36

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Momento em que Érika tenta fazer o idoso assinar o documento de empréstimo - Reprodução/Vídeo/G1
Momento em que Érika tenta fazer o idoso assinar o documento de empréstimo - Reprodução/Vídeo/G1

Nesta quinta-feira, 18, o Tribunal de Justiça determinou a conversão da prisão de Érika de Souza Vieira Nunes para preventiva. Ela é suspeita de levar Paulo Roberto Braga, de 68 anos, a um banco para solicitar um empréstimo de R$ 17 mil. De acordo com informações da Polícia Civil, ele já estava morto. 

Segundo o laudo do IML, a aparência do idoso era de um "homem caquético", ou seja, enfraquecido e debilitado. Conforme repercutido pelo jornal O Globo, a causa de falecimento foi apontada como broncoaspiração, causada por um engasgo. 

Nesta segunda-feira, 15, dia que precedeu sua morte, Paulo recebeu alta da UPA de Bangu, no Rio de Janeiro, onde ficou internado por uma semana para tratar uma pneumonia.

Em seu prontuário médico, consta que ele chegou ao local com dificuldade de andar e falar, e com pressão baixa. 

Na análise médica de Paulo, realizada no domingo, foi apontado que ele havia tido "engasgos, mantendo alimentos na cavidade oral".

Além disso, ele estava "desorientado, pouco responsivo e com pouca interação com o examinador". Os registros de engasgos foram mencionados em seu histórico clínico desde o dia 8, quando o idoso deu entrada na UPA.

Dia do falecimento 

Conforme o relatório da necrópsia, Paulo faleceu entre 11h30 e 14h30 de terça-feira, com o óbito sendo confirmado pelo Samu às 15h.

No mesmo dia, Érika de Souza Vieira Nunes levou o idoso a uma agência bancária para solicitar um empréstimo de R$ 17 mil, quando ele, aparentemente, já se encontrava sem vida.

O especialista responsável pelo laudo concluiu que "não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária".

O documento também revela que o idoso estava "previamente doente, com necessidades de cuidados especiais". Em seu depoimento à polícia, Érika afirmou ser cuidadora do idoso e também mencionou ser prima ou sobrinha por consideração.