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Notícias / Irã

Mulheres são presas no Irã por 'roupas impróprias' e 'dançar em público'

As prisões acontecem após o endurecimento de leis relacionadas às vestimentas femininas

Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 23/08/2022, às 11h00 - Atualizado às 11h01

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Sepideh Rashno, ativista presa durante protesto de julho, em confissão forçada - Divulgação/ Youtube/ Koocheh
Sepideh Rashno, ativista presa durante protesto de julho, em confissão forçada - Divulgação/ Youtube/ Koocheh

Na segunda-feira passada, 15, um decreto endurecendo as leis que tornam obrigatório para mulheres o uso do hijab em público foi assinado pelo presidente do Irã, Ebrahim Raisi

Desde então, 1.700 pessoas foram convocadas para delegacias por motivos relacionados com suas vestimentas. Ocorreram ainda cinco prisões de iranianas por "roupas impróprias", segundo informações divulgadas pela agência de direitos humanos Hrana, e outras três por "dançar em público". 

Além disso, outros 33 salões de cabeleireiro acabaram fechando, uma vez que o hijab cobre o cabelo, e nesse estabelecimento seria necessário removê-lo para fazer cortes e tratamentos. 

Tensões 

Também ocorreram confissões públicas de quatro mulheres presas em julho, após participarem de um protesto contra a introdução do "Dia do Hijab e da Castidade" como uma data comemorativa nacional. 

Entre elas, a escritora e ativista Sepideh Rashno, que pediu desculpas durante um programa transmitido pela televisão estatal do Irã: 

Havia sinais claros de espancamentos físicos em seu rosto. Está claro que, além da tortura psicológica de ser coagida a confessar, ela foi espancada fisicamente", afirmou Skylar Thompson, uma representante do Hrana, conforme repercutido pelo The Guardian. 

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