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Notícias / Colômbia

O que comeram as crianças encontradas na Amazônia colombiana após 40 dias?

As três crianças e um bebê passaram mais de um mês perdidos na selva após queda de avião

Redação Publicado em 12/06/2023, às 12h14 - Atualizado às 14h05

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Crianças sobreviveram à queda de avião - Divulgação / vídeo / G1
Crianças sobreviveram à queda de avião - Divulgação / vídeo / G1

No último dia 1° de maio, um pequeno avião com sete passageiros caiu em meio à porção colombiana da floresta amazônica. Os três adultos presentes na aeronave morreram imediatamente, enquanto três crianças de treze, nove e quatro anos, assim como um bebê de apenas onze meses, conseguiram sobreviver

Os quatro irmãos passaram nada menos que 40 dias perdidos na selva tropical antes de serem localizados pelas autoridades, com a sua sobrevivência em meio a condições tão desfavoráveis surpreendendo aos órgãos oficiais. 

As vítimas fatais do acidente aéreo, vale lembrar, foram o piloto, um líder indígena e a mãe dos pequenos. Conforme informado pela CNN, as crianças precisaram mover o cadáver de sua figura materna para conseguir retirar o bebê dos destroços. 

Sobrevivência na mata 

Embora o grupo tenham sido encontrado desnutrido, eles teriam se alimentado durante as várias semanas perdidos pela Amazônia, caso contrário não teriam conseguido permanecer vivos. 

A princípio, comeram um mantimento que havia estado com eles no avião: três quilos de farinha de mandioca grossa. Depois, precisaram depender de pequenas frutas que encontravam em meio à vegetação. 

Suas origens indígenas permitiram que adquirissem certa imunidade contra as doenças da selva e o conhecimento da própria selva — saber o que comer e o que não comer –, além de encontrar água que os mantinha vivos — o que não seria possível (se eles) não estavam acostumados a esse tipo de ambiente hostil", explicou Pedro Arnulfo Sánchez Suárez, porta-voz das forças especiais colombianas que conduziam a busca pelos pequenos. 

Ainda segundo o homem, embora desnutridas e desidratadas, as crianças estariam "lúcidas" quando foram finalmente achadas pelas equipes de resgate. Elas foram imediatamente hospitalizadas, mas, embora precisassem de atendimento médico, não corriam risco de vida.