A renúncia do bispo ocorre um mês após o escândalo, que contou com homem desmaiado e acabou virando caso de polícia
Redação Publicado em 24/10/2023, às 11h43
Há um mês, Grzegorz Kaszak, bispo de Sosnowiec, na Polônia envolveu-se em um grande escândalo após participar de uma orgia gay. O episódio chegou inclusive a entrar na mira da Justiça, já que um dos participantes teria desmaiado após tomar várias pílulas contra a disfunção erétil. Hoje, terça-feira, 24, o papa Francisco aceitou a renúncia do religioso.
Segundo informações da agência de notícias ANSA, o sacerdote pivô do escândalo, Tomasz Zmarzly, da paróquia Beata Virgem Maria dos Anjos, segue sob investigação. A fonte explica que ele é acusado de ter tentado impedir a entrada de paramédicos em sua casa depois que um gigolô que participava da festa ter chamado o resgate para o homem desmaiado.
Uma testemunha contou ao jornal Gazeta Wyborcza que "o evento foi organizado pelo padre e era puramente sexual". A mesma pessoa revelou que "os participantes tomaram pílulas para impotência".
A princípio, o bispo Kaszak, de 59 anos, declarou ter nomeado uma comissão para apurar "urgentemente" as circunstâncias do caso. No entanto, mais tarde escreveu uma carta para os padres de sua diocese dizendo que estava pronto para "aceitar as consequências" do escândalo e que não compactuaria com o "mal moral".
Os recentes eventos nos encheram de grande dor, vergonha e raiva. Não sabemos tudo exatamente, o Ministério Público está investigando violações do direito civil, enquanto nossa comissão está investigando violações do direito divino e canônico", declarou Kaszak na ocasião.
