Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Mundo

Papa Francisco afirma que violência contra mulher é 'insulto a Deus'

O pronunciamento do pontífice foi realizado neste sábado, 1, durante a primeira missa do ano, na Basílica de São Pedro

Pamela Malva Publicado em 01/01/2022, às 17h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica, em setembro de 2021 - Getty Images
Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica, em setembro de 2021 - Getty Images

Neste sábado, 1, Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco celebrou sua primeira missa do ano, na Basílica de São Pedro. Durante a cerimônia, ele discorreu sobre o fim da violência contra as mulheres, afirmando que as agressões são um insulto a Deus.

Segundo o pontífice, são as mulheres quem mantém os fios da vida. Tecendo sua homilia de Ano Novo em torno de temas como a maternidade, então, Francisco fez um de seus apelos mais fortes até hoje para o fim da violência de gênero, segundo a CNN.

Visto que as mães dão vida e as mulheres mantêm o mundo [junto], vamos todos fazer maiores esforços para promover as mães e proteger as mulheres”, pediu o papa. “Quanta violência é dirigida contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é insultar a Deus, que de mulher assumiu nossa humanidade.”

Anteriormente, o pontífice já havia pontuado que a violência contra mulheres é algo “quase satânico”. Francisco vem falando sobre o assunto com mais frequência desde o começo da pandemia, período em que a violência doméstica aumentou em muitos países — visto que as mulheres passaram a ficar isoladas com seus agressores.

Em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, divulgada em dezembro — e enviada para chefes de estado e organizações internacionais —, Francisco ainda afirmou que os países deveriam reverter gastos em armamentos para a educação e lamentou o crescimento dos investimentos no setor militar, em detrimento dos serviços sociais.