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Notícias / Israel e Palestina

Papa Francisco pede fim de 'espiral da morte' entre Israel e Palestina

Em fala após oração no último domingo, 29, papa menciona recentes mortes de palestinos e de judeus israelenses

Éric Moreira sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 30/01/2023, às 08h56

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Papa Francisco, atual líder da Igreja Católica - Getty Images
Papa Francisco, atual líder da Igreja Católica - Getty Images

Após a oração do Angelus em Roma, o papa Francisco pediu, no último domingo, 29, para que Israel e Palestina encontrem uma solução pacífica, por meio do diálogo, para os incessantes conflitos entre as nações, além de ter lamentado a morte de palestinos em operações militares israelenses, na quinta-feira, e a de judeus israelenses em um ataque a tiros em uma sinagoga na última sexta-feira.

De acordo com a Reuters em texto ao UOL, o papa disse ter recebido as notícias da "Terra Santa" com "muita dor". "A espiral da morte que cresce a cada dia não faz mais do que matar a pouca confiança que existe entre esses dois povos", afirmou.

Faço um apelo aos dois governos e à comunidade internacional, e peço-lhes que encontrem imediatamente, sem perder tempo, outros caminhos que incluam o diálogo e a busca sincera da paz", acrescentou Francisco à fala.
Papa Francisco
Papa Francisco / Crédito: Getty Images

Conflitos recentes

Os conflitos entre Israel e Palestina não são nada recentes, sendo iniciados ainda na década de 1940, em uma busca pelo controle do território palestino. Porém, mesmo hoje em dia, quase 8 décadas depois, existem constantes trocas de farpas entre as duas nações, de forma que os conflitos políticos já vitimaram incontáveis pessoas, de ambos os lados, desde que começaram.

No último sábado, 28, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que promoveria uma resposta "forte, rápida e precisa" ao ataque realizado a uma sinagoga nos arredores de Jerusalém, enquanto militares enviavam mais tropas à Cisjordânia — outro importante território palestino.

O ataque na sinagoga, todavia, ocorreu após um outro, mas que partira dos israelenses, na quinta-feira na cidade de Jenin, na Cisjordânia, e um tiroteio na fronteira entre Israel e Gaza, na sexta-feira. No ataque, por sua vez, nove palestinos foram assassinados.

Desde o início do mês, pelo menos 30 pessoas, tanto militares quanto civis palestinos, foram mortos na região da Cisjordânia.