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Notícias / Crimes

Pastor de Belo Horizonte é preso acusado de abuso sexual contra fiéis

Segundo as investigações, quatro mulheres já denunciaram o líder religioso, sendo que a primeira acusação surgiu ainda em 2018

Pamela Malva Publicado em 10/06/2021, às 14h30

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Imagem meramente ilustrativa de viatura policial - Divulgação/Pixabay
Imagem meramente ilustrativa de viatura policial - Divulgação/Pixabay

Na última terça-feira, 08, a Delegacia Especializada em Combate a Violência Sexual deteve um pastor de 38 anos, acusado de abuso sexual por quatro mulheres. Segundo o UOL, as vítimas são fiéis que frequentavam os cultos do homem em Belo Horizonte.

De acordo com a delegada Cristiane Angelini, o pastor apresentava um padrão em sua forma de agir, além de escolher mulheres que estavam passando por momentos de dificuldade. Nesse sentido, todas as vítimas tinham entre 27 e 39 anos, sendo que a primeira denúncia foi feita de forma anônima, em meados de 2018.

Ainda segundo a delegada, o pastor convidava suas vítimas para uma área reservada na igreja, sob a desculpa de que faria orações específicas. Era nesse momento que, de acordo com as próprias mulheres, ele pedia que elas realizassem atos de cunho sexual, como colocar o dedo polegar do homem em suas bocas, simulando sexo oral.

Outras acusações afirmam que o pastor ainda abraçava as fiéis por trás, com força, fazendo com que elas sentissem seu órgão genital. Muitas das vezes, de acordo com as vítimas, o homem afirmava que os problemas das fiéis se resolveriam apenas assim.

Eventualmente, o pastor foi confrontado por uma das mulheres. Em resposta, ele a ameaçou, afirmando que tem amigos perigosos. Isso porque, segundo a delegada, o acusado “é considerado um religioso de referência e respeitado no círculo religioso”. 

Ainda assim, Cristiane pontua que “o pastor usa de sua influência, credibilidade e fama para conseguir satisfazer sua lascívia de modo obscuro e fraudulento". Dessa forma, o homem foi encaminhado ao sistema prisional e deve responder por violação sexual mediante fraude. Se condenado, o líder religioso pode ficar de dois a seis anos preso.