A Justiça dos Estados Unidos condenou o vencedor do Oscar, Paul Haggis, a pagar US$7,5 milhões à vítima
Redação Publicado em 11/11/2022, às 11h26 - Atualizado às 12h37
O famoso produtor de cinema, diretor e roteirista canadense Paul Haggis, 69, foi considerado responsável na última quinta-feira, 10, pelo tribunal civil de Nova York, pelo estupro de uma antiga agente publicitária, em 2013.
De acordo com os veículos locais, o diretor, que se destacou no cenário cinematográfico ao conquistar o Oscar com o filme 'Crash: No Limite' (2004), terá que pagar US$ 7,5 milhões, cerca de R$ 40 milhões, na cotação atual, à vítima.
Identificada como Haleigh Breest, no final de 2017, a agente informou que foi abusada e estuprada por Haggis quando ela tinha 26 anos, em janeiro de 2013.
Além de Breest, durante a crescente da #MeToo, movimento que serve como forma de notificar sexismo contra as mulheres e violência sexual, outras três mulheres vieram a público e denunciaram o cineasta de agressões sexuais.
A agente declarou que tudo começou após eles terminarem de assistir um filme em Manhattan no dia 31 de janeiro de 2013. Segundo informações do Splash, do UOL, em seguida, o canadense pediu diversas vezes para que fossem até sua casa para beberem algo, porém, Breest queria ir a um bar.
Após tanto insistir, a vítima decidiu ir até a casa do canadense e, durante o momento na casa de Haggis, ela foi obrigada a fazer sexo oral e depois foi agredida. Depois de tanto tempo com o caso no tribunal, Haggis terá que indenizar a agente por danos compensatórios. Nesse processo, o cineasta não foi denunciado de acusações criminais.
