Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Arqueologia

Pegada de dinossauro com apenas 5 centímetros é encontrada na China

Deixada por uma pata de três dedos, a marca de 100 milhões de anos sugere que o pequeno animal tinha o tamanho de um gato

Pamela Malva Publicado em 19/04/2021, às 15h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem da pegada encontrada na China - Divulgação/Universidade de Queensland
Imagem da pegada encontrada na China - Divulgação/Universidade de Queensland

Durante explorações na região de Xinjiang, na China, o professor Lida Xing, da Universidade de Geociências, encontrou a menor pegada de estegossauro já identificada na história, segundo informações publicadas pelo site Palaios, no início de março.

Formada há cerca de 100 milhões de anos, a marca impressiona por seus curiosos 5,7 centímetros de comprimento. Gravada por três dedos arredondados, a pegada indica que o dinossauro que a deixou tinha o tamanho aproximado de um gato.

“Ela se diferencia de outras pegadas de estegossauro encontradas na região, que mediam até 30 centímetros”, explicou o pesquisador Anthony Romilio, da Universidade de Queensland, da Austrália, em comunicado oficial sobre o achado.

Em resumo, a equipe do paleontólogo acredita que a pegada foi realmente deixada por um estegossauro, pois apresenta os três dedos largos e arredondados da espécie. O pequeno indivíduo dono da marca, contudo, tinha uma característica diferente.

Reprodução do pequeno estegossauro / Crédito: Divulgação/Kaitoge

Acontece que os estegossauros andavam em quatro patas, com seus calcanhares apoiados no chão, o que criava pegadas longas. O dono da marca, por outro lado, “estava se movendo com o calcanhar levantado. E nós só vimos marcas curtas como essa nos casos em que dinossauros andavam sobre duas pernas”, pontuou Romilio.

A descoberta sugere que o pequeno dinossauro herbívoro, que podia ter espinhos na cauda, provavelmente andava "na ponta dos pés". Segundo Lida Xing, todavia, essa teoria só poderia ser comprovada por “conjunto completo de rastros dessas pequenas pegadas”. “Mas, infelizmente, só temos uma única pegada”, lamentou o pesquisador.

Dessa forma, as equipes dos paleontólogos buscam encontrar mais pistas sobre o pequeno estegossauro. "Agora que nosso estudo identificou nove lugares diferentes que têm rastros de dinossauros nesta localidade, vamos olhar ainda mais de perto para ver se podemos encontrar mais dessas pequenas pegadas", finalizou Xing.