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Notícias / Brasil

Perícia conclui que sucuri Ana Julia morreu de causas naturais

A cobra de 6 metros e 36 centímetros foi encontrada morta no último dia 24 de março, causando comoção entre os moradores locais

Redação Publicado em 01/04/2024, às 14h36

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Ana Julia, a sucuri gigante encontrada morta - Reprodução/Instagram/@cdimitrius
Ana Julia, a sucuri gigante encontrada morta - Reprodução/Instagram/@cdimitrius

Em menos de uma semana após o falecimento da sucuri Ana Julia, tida como a maior do planeta, a Polícia Científica do estado revelou que a serpente veio a óbito por causas naturais em Bonito, no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Essas informações foram divulgadas com exclusividade pelo G1.

No último dia 24 de março o documentarista de vida selvagem, Cristian Dimitrius, encontrou o animal, de cerca de 7 metros, morto na região do rio Formoso, em Bonito. Naquele momento, ele reconheceu que a sucuri era a mesma que havia viralizado na internet poucos dias antes, quando o biólogo holandês Freek Vonk compartilhou um registro da cobra. 

O anúncio do falecimento da sucuri provocou comoção na região, fazendo com que várias hipóteses fossem levantadas, incluindo a possibilidade de violência contra o animal. No dia 26 de março, a Polícia Civil, a Polícia Militar Ambiental (PMA), o Instituto de Criminalística e uma bióloga estiveram no local.

O principal objetivo nosso era caracterizar ou não se a serpente foi morta de forma violenta por um disparo de arma de fogo ou até mesmo se ela tinha algumas lesões contusas que justificassem a morte dela", explicou Emerson Lopes dos Reis, o diretor da Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, em entrevista ao G1.

Análise do corpo

O especialista também explicou que, após uma análise do corpo da sucuri no local, a perita veterinária não encontrou lesões condizentes com disparos de arma de fogo, mas mesmo assim, o animal foi transportado para Campo Grande para exames complementares.

Nós fizemos exames radiográficos, não encontramos nenhuma fratura na região da cabeça, que era suspeita inicialmente de ter sido lesionada e descartamos a hipótese de morte violenta… Visto que o animal não teve uma morte violenta, restou por tanto uma morte por consequência de uma patologia ou alguma questão própria do animal onde ela vive, sem interferência humana na morte desse animal”, afirmou a perita Maristela Melo de Oliveira.

Ainda ao G1, a perita acrescentou que aproveitou o exame para medir o animal, que atingiu a marca de 6 metros e 36 centímetros, além de coletar amostras de DNA e outros materiais biológicos. "Coletamos esse material a fim de preservar, para interesse científico e estudos relacionados a genética desse animal", concluiu Maristela.