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Notícias / Medicina

Pesquisa revela que 10 mil pessoas vivem com HIV indetectável no Congo

Conhecidos como "controladores de elite do HIV”, esses indivíduos vivem com o vírus e conseguiram controlar suas ações sem uso de medicamentos

Isabela Barreiros, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/03/2021, às 16h41

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Imagem ilustrativa de uma agulha - Divulgação / Pixabay
Imagem ilustrativa de uma agulha - Divulgação / Pixabay

Uma nova pesquisa publicada na revista científica EBioMedicine revelou detalhes sobre as mais de 10 mil pessoas que vivem com HIV de maneira indetectável na República do Congo. Os resultados do estudo foram repercutidos pelo portal VivaBem, do UOL.

De acordo com os autores do estudo, o grupo de indivíduos apresenta uma carga viral muito baixa e, muitas vezes, até mesmo não detectável, o que faz com que o vírus não seja transmitido. Essas pessoas conseguem controlar as ações do vírus sem o uso de qualquer medicamento.

"Esta alta frequência encontrada é incomum e sugere que há algo interessante acontecendo em um nível fisiológico na República Democrática do Congo", diz Tom Quinn, um dos autores do artigo e diretor do Centro de Saúde Global do Hospital Johns Hopkins, segundo repercutido pelo VivaBem, do UOL.

Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) demonstram que, atualmente, mais de 38 milhões de pessoas vivem no mundo com o HIV. No entanto, os "controladores de elite do HIV", como ficaram conhecidos, são apenas 1% dos infectados. 

"As pessoas que são capazes de controlar naturalmente o HIV têm uma resposta imunológica realmente única, que pode nos dar pistas sobre como melhorar tratamentos”, explicou Mary Rodgers, uma das autoras do estudo e coordenadora do programa Vigilância Viral da farmacêutica Abbott Laboratories. 

Os pesquisadores esperam que esse estudo seja um dos primeiros de muitos que poderão surgir. A ideia é que grupos que contam com essa particularidade sejam cada vez mais investigados para que cientistas possam entender por completo a peculiar resposta imunológica e, a partir daí, criar tratamentos mais eficientes.