Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Baleias

Pesquisadores descobrem centenas de baleias consideradas extintas na Antártida

Cientistas celebram a descoberta das belas pela espécie ter uma função importante ao ecossistema

Redação Publicado em 11/07/2022, às 10h17

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Baleias-comuns achadas na Ilha Elefante, Antártica - Divulgação/ Youtube Canal The Guardian
Baleias-comuns achadas na Ilha Elefante, Antártica - Divulgação/ Youtube Canal The Guardian

Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, no dia 7, foi registrado pela primeira vez o retorno de uma espécie de baleia considerada extinta em regiões históricas do Oceano Antártico. O estudo compreende a primeira documentação científica de alimentação das baleias-comuns na Ilha Elefante, Antártica, incluindo a primeira gravação em vídeo.

Conforme repercutido pelo portal Olhar Digital, um grupo de 8 cientistas de diversos países contaram com o apoio de equipes de câmeras da rede de televisão BBC e um helicóptero que ajudaram a identificar, contar e registrar a presença de baleias se alimentando. 

A expedição durou 4 anos e após 22 voos, fora capaz de contabilizar mais de 100 baleais-comuns no mar, assim como outro grupo que ficou em ambientes mais distantes, no convés, viram 120 baleias-comuns, no Mar de Weddell, na Península Antártica.

Corri direto para o nosso monitor, que usa métodos de medição acústica para mostrar a presença e o tamanho dos enxames de krill na água. E com base nos dados, conseguimos identificar os enxames e até ver como as baleias os caçavam, fala  a professora Bettina Meyer, bióloga e co-autora do artigo.

Extinção da baleia-comum

As baleias-comuns do Hemisfério Sul foram quase extintas pela caça industrial do século 20. Durante décadas, eles praticamente desapareceram de áreas de alimentação anteriormente muito frequentadas nas águas antárticas. 

Após a novidade, nota-se um otimismo dos pesquisadores para restaurar as funções cruciais do ecossistema que o animal realiza, como, a regulação do carbono atmosférico na região oceânica mais importante do mundo.

Você pode conferir o estudo completo por meio deste link.