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Matérias / Titanic

Há 111 anos, o Titanic colidia com um iceberg

O transatlântico teve sua primeira viagem pelo Oceano Atlântico interrompida por um trágico naufrágio que entrou para a História

Redação Publicado em 14/04/2021, às 07h00 - Atualizado às 10h12

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A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures
A icônica cena do filme Titanic (1997) - Divulgação/Paramount Pictures

Se Jack Philips soubesse que estava prestes a fazer parte de um dos maiores naufrágios da História, ele talvez tivesse dado mais atenção aos seis alertas climáticos que recebeu ao longo do dia 14 de abril de 1912.

No entanto, é claro que o telegrafista nem duvidava do futuro trágico que estava diante de si (ele foi uma das muitas vítimas do episódio), e por isso deixou-se ocupar pelas muitas mensagens de passageiros que repassava através dos canais de rádio do transatlântico.

As mensagens, que posteriormente revelariam sua sombria importância, alertavam para a presença de imensos pedaços de gelo no trecho do Oceano Atlântico que o RMS Titanic estava prestes a atravessar. 

A despeito dos avisos, todavia, o navio não reduziu sua velocidade — o que, embora tenha sido considerado uma imprudência, não era incomum na época. Isso porque navios dependiam essencialmente de sua tripulação nas partes elevadas do navio para localizar os icebergs e evitar que esses atingissem a luxuosa embarcação. Infelizmente, a escolha de não se precaver custou muito caro àqueles viajantes. Foi nesse momento que foi cometido o erro fatal que afundou o navio

Nesse contexto, uma neblina em volta do iceberg foi o suficiente para que os vigias noturnos não detectassem a camada glacial formada na rota que o Titanic percorria com a antecedência necessária. 

Fotografia mostrando o Titanic deixando o porto / Crédito: Wikimedia Commons

Tarde demais 

Era 23:39 do dia 14 de abril de 1912 quando o vigia Frederick Fleet avistou um iceberg e, correu imediatamente para o sino da vigia e tocou três vezes; além de telefonar para a ponte de comando informando sobre a presença do colosso de gelo.

A mensagem foi passada para o Sexto Oficial James Moody, que ordenou ao Quartel-mestre Robert Hichens que alterasse imediatamente a rota do navio, virando tudo à estibordo (ou seja, para a direita). 

Porém, antes que qualquer ordem entrasse em vigor, o próprio mecanismo do Titanic demorava 30 segundos para acontecer, com isso, a mensagem de Fleet demorou 40 segundos para chegar até o timão, e mais meio minuto para, de fato, ser atendido. Na velocidade que o barco estava, a demora foi fatal.

Danos catastróficos 

O impacto com o gelo foi brutal e abriu uma enorme fenda no casco do Titanic, ainda que possa não ter sido um rasgo contínuo, mas sim, uma série de diversos buracos — o que explicaria a inundação em diferentes compartimentos do navio.

Nos primeiros minutos do dia 15 de abril, mais precisamente às 00:05, o capitão Edward Smith ordenou que os botes salva-vidas fossem preparados. O colossal navio tinha perdido para a natureza oficialmente às 2:20 da manhã, quando afundou completamente.