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Notícias / Arqueologia

Pesquisadores descobrem esqueleto de 'mulher-vampira' do século 17 na Polônia

A descoberta surpreendeu arqueólogos pelas diversas armadilhas caso ela "voltasse a vida"

Wallacy Ferrari Publicado em 03/09/2022, às 10h56

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Foice prende pescoço de esqueleto - Divulgação / Mirosław Blicharski / Aleksander Poznań
Foice prende pescoço de esqueleto - Divulgação / Mirosław Blicharski / Aleksander Poznań

Um esqueleto está despertando a curiosidade de uma equipe de pesquisadores Universidade Nicholas Copernicus, de Toruń, na Polônia; em uma escavação em Bydgoszcz, no mesmo país, uma ossada surpreendeu por ter sido localizada com uma foice prendendo o pescoço, além de um cadeado preso ao dedão do pé esquerdo.

Completamente presa ao local de sepultamento, os cientistas identificaram características femininas no crânio, apontando que, ainda em vida, ela pode ter sido considerada uma vampira, tendo seu corpo impedido de qualquer locomoção em uma possível tentativa de voltar à vida.

De acordo com o portal especializado Arkeonews, o local teve outros túmulos medievais descobertos nos últimos anos, vários deles com artigos funerários de alto valor, datados do século 17.

Com a suposta "mulher-vampiro" não é diferente; ela foi encontrada com um gorro de seda na cabeça, apontando um possível alto status socioeconômico. Além disso, um dente saliente corrobora a crença sobre o esqueleto.

Foto mostra dente saliente e foice prendendo esqueleto / Crédito: Divulgação / Mirosław Blicharski / Aleksander Poznań

Fato inédito

Ao Arkeonews, o professor Dariusz Poliński, que lidera a equipe de escavações, explicou que a técnica é inédita em descobertas no país, visto que a foice foi posicionada para causar um corte caso o falecido voltasse à vida e tentasse se levantar.

As formas de proteção contra o retorno dos mortos incluem cortar a cabeça ou as pernas, colocar o falecido de bruços para morder o chão, queimá-los e esmagá-los com uma pedra”, registra Dariusz sobre as mais comuns já encontradas.

O cadeado fechado no dedão, por sua vez, possui um simbolismo mais lúdico; trata-se de uma representação da impossibilidade do retorno à vida e fechamento de uma etapa, compreendendo o fim.