O caso aconteceu em 30 de junho, quando uma mulher foi deixada desacordada na porta de sua casa por um motorista de aplicativo e em seguida estuprada
Redação Publicado em 09/08/2023, às 18h38
Após as investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o homem de 47 anos, principal suspeito de ter estuprado uma mulher de 22 anos em Belo Horizonte, no dia 30 de junho. O homem, que é avistado carregando a vítima desacordada, responderá por estupro de vulnerável.
Em caso de condenação, ele pode cumprir até 15 anos de prisão, segundo esclareceu Danubia Quadros, delegada que está atuando no caso. Quadros também afirmou que o motorista de aplicativo, que abandonou a mulher inconsciente na calçada, pode encarar até 3 anos de prisão por abandono de incapaz.
Conforme repercutido pela CNN Brasil, o amigo da vítima, que pediu a corrida através do plicativo, e o motociclista, que auxiliou o motorista a retirar a mulher do carro, não foram culpabilizados, como explicou a delegada:
A polícia judiciária trabalha apurando crimes com responsabilidade penal. Por falta de previsão legal, não foram indiciados o amigo, entre aspas, da jovem e também o motociclista que eventualmente passou ali no momento e ajudou o motorista a retirar a jovem do carro”, afirmou Quadros.
O homem acusado de ter estuprado a jovem após o show afirmou que não cometeu o crime, mas não se estendeu, usufruindo seu direito de se manter em silêncio. Já o motorista esclareceu que a jovem entrou em seu carro embriagada, mas consciente.
Ele também disse que pediu ao amigo da jovem para acompanhar a viagem pelo aplicativo, e que o mesmo assegurou que o irmão da jovem estaria esperando por ela no destino, o que ele disse não ter acontecido.
O motorista concluiu ao garantir que tentou ligar para o amigo e para os vizinhos da mulher através do interfone, mas como não teve sucesso, pediu a ajuda de um motociclista e ambos deixaram a jovem desacordada na calçada.
Agora, a Polícia Civil irá encaminhar o inquérito ao Ministério Público de Minas Gerais. O suspeito está sob custódia até o julgamento e o motorista aguarda em liberdade.
