Caso foi registrado na Colúmbia Britânica, no Canadá, e surpreendeu a todos
Considerados pragas das grandes cidades, os pombos estão por toda a parte. Entretanto, uma ave avistada por agentes penitenciários da Pacific Institution em Abbotsford, na Colúmbia Britânica, no Canadá, surpreendeu a todos.
Primeiro pelo fato do animal estar usando uma espécie de mochila. Mas o que mais chocou as autoridades foi o que ele carregava nela: 30 gramas de metanfetamina. O caso aconteceu em 29 de dezembro do ano passado, mas só ganhou repercussão nessa última semana.
Minha reação inicial foi de choque por causa de todos os avanços da tecnologia e do número de drones [contrabando de drogas] que vimos. O fato de estar amarrado a um pombo é anormal”, disse John Randle, presidente regional do Pacífico do Sindicato dos Oficiais Penitenciários Canadenses, à CBC.
Ao The Global News, os agentes penitenciários disseram que avistaram a ave em um dos pátios que os presidiários usam para recreação. À primeira vista, parecia um pombo normal. Após uma segunda olhada, no entanto, os policiais notaram parecer estar carregando algo nas costas.
Após um ‘longo período’ de perseguição e usando algum ‘trabalho criativo’, os policiais conseguiram capturar o pássaro. Ao analisarem a mochila da ave, porém, todo o trabalho foi recompensado ao interceptarem 30 gramas de metanfetamina — algo que eles jamais imaginavam encontrar no compartimento.
É definitivamente assustador o fato de que foi encontrado cristal de metanfetamina no pássaro, porque isso causa muitos problemas”, disse Randle.
Observando que nunca tinha visto tal coisa em seus 13 anos de carreira, John explicou que as instituições correcionais têm se concentrado ultimamente na prevenção do contrabando de drogas por meio de drones.
A descoberta do pombo portador de metanfetamina, porém, sugere que eles precisam ampliar seu foco. “Temos nos concentrado tanto na interdição de drones… que agora temos que olhar, eu acho, aos pombos novamente”
“[Os traficantes de drogas] retrocederam em tecnologia. Talvez seja por causa de todo o trabalho que fizemos com a interdição de drones que eles estão tentando encontrar novas maneiras de contrabandear sem serem detectados”, completou.
