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Notícias / Drácula

Por que o Drácula da vida real chorava líquido vermelho?

Um estudo recente revelou o que causava as lágrimas diferentes de Vlad, o Empalador, que inspirou o personagem

Redação Publicado em 15/08/2023, às 15h56 - Atualizado às 17h05

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Príncipe Vlad, o Empalador - Domínio Público
Príncipe Vlad, o Empalador - Domínio Público

O enigmático Drácula, personagem imortalizado nas páginas de Bram Stoker em 1897, continua a intrigar os aficionados pela cultura ocidental. Suspeita-se há tempos que o vampiro fictício possa ter sido inspirado em Vlad, o Empalador, príncipe romeno do século 15.

Agora, um estudo recente, mais especificamente publicado no último dia 8, conduzido por pesquisadores da Universidade da Catânia, na Itália, trouxe novas revelações sobre a vida dessa figura histórica. O foco da pesquisa foi uma carta datada de 4 de agosto de 1475, assinada por um homem que se identifica como o "príncipe das regiões transalpinas", e cujo nome aparece como Vad Drácula.

A equipe utilizou técnicas de análise de 'biomoléculas históricas', como sangue, suor, impressões digitais e saliva deixados no documento, para traçar aspectos da saúde do príncipe. Intrigantemente, os cientistas descobriram indícios de que Vlad poderia ter sido acometido por hemolacria, uma condição rara em que a pessoa chora lágrimas de sangue.

O professor Vincenzo Cunsolo, líder da pesquisa, explicou ao Daily Mail que essa manifestação clínica peculiar teria se desenvolvido nos últimos anos de vida de Vlad, segundo o portal O Globo.

Causas do problema

Apesar da aparência alarmante, a hemolacria geralmente não é grave e pode ter múltiplas causas, variando desde conjuntivite até ferimentos oculares. Em alguns casos, pode estar relacionada a tumores ou desequilíbrios hormonais, como relatado em mulheres adultas.

Conforme um artigo publicado na Livraria Nacional Americana de Medicina sobre o assunto, "a hemolacria é uma condição extremamente rara. Devido à baixa incidência e literatura limitada, a prevalência e predileção de hemolacria para um sexo, raça ou idade específicos não é conhecida". O tratamento, por sua vez, varia conforme a causa subjacente, destacando a necessidade de identificar a origem precisa do fenômeno.