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Notícias / Caso Marielle Franco

Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, é expulso da Polícia Militar

Ronnie Lessa era um policial militar que estava preso desde 2019 pelo assassinato de Marielle Franco, além de comércio ilegal de armas

Redação Publicado em 09/02/2023, às 10h29

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Ronnie Lessa sendo detido pela polícia, em vídeo - Reprodução/Vídeo/YouTube
Ronnie Lessa sendo detido pela polícia, em vídeo - Reprodução/Vídeo/YouTube

Ronnie Lessa, ex-policial militar que foi preso em 2019 acusado de se envolver no assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foi expulso oficialmente da corporação. A decisão foi informada no boletim interno da Polícia Militar esta semana, que qualificava a conduta do homem como "execrável".

Lessa, porém, já respondia a um processo disciplinar desde 2021, quando foi condenado a quatro anos e meio de prisão por ocultação das armas utilizadas no assassinato da vereadora, então já não estava mais em atividade como policial militar. Além deste, ele também foi condenado por outro processo em 2022, por comércio ilegal de armas, a 13 anos e seis meses de prisão.

Segundo informações do portal de notícias da Band, o Conselho de disciplina da Polícia Militar afirmou, no documento, que as condutas de Ronnie Lessa denotam "desapreço ao serviço policial militar e aos camaradas de farda, maculando irreparavelmente a imagem da Corporação."

Agora, o homem segue preso, mas agora oficialmente sem seu título dentro da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

Marielle Franco

Marielle Franco foi uma importante vereadora carioca que dedicou boa parte de sua vida à melhoria e à assistência a membros da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Nesta área, ganhou destaque acadêmico, por seu trabalho na área de sociologia, e político, na Câmara Legislativa.

Homenagem à Marielle Franco durante show
Homenagem à Marielle Franco durante show em 2019 / Crédito: Getty Images

Muitos grupos, porém, consideravam a vereadora uma figura muito influente, devido seu envolvimento não só na política, se identificando como esquerdista, como também em causas sociais como a do antirracismo e anti-LGBTfobia. Até que, no dia 14 de maio de 2018, Marielle foi brutalmente assassinada com quatro tiros, junto ao seu motorista Anderson Pedro Gomes, num crime que chocou o país.