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Notícias / Papa Francisco

'Se erguemos muros, ficamos presos', diz papa em relação à discriminação contra pobres

Nesse último domingo, 25, papa Francisco realizou um pronunciamento na Missa do Congresso Eucarístico Nacional da Itália

Redação Publicado em 26/09/2022, às 11h55

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Papa Francisco - Gettyimages
Papa Francisco - Gettyimages

Nesse último domingo, 25, o papa Francisco fez um pronunciamento em relação as "injustiças e discriminações contra os pobres" do mundo inteiro em uma missa para concluir o 27º Congresso Eucarístico Nacional da Itália, localizado na cidade de Matera.

Conforme divulgado no UOL, durante o discurso realizado após a leitura bíblica, o papa Francisco informou que não podemos ignorar "as injustiças" que diversas pessoas acabam sofrendo, citando como exemplo: "Os recursos da terra distribuídos de forma desigual, os abusos dos poderosos contra os fracos, a indiferença ao clamor dos pobres".

O líder religioso solicitou para os fiéis serem "apóstolos da fraternidade, da justiça e da paz" para poderem ajudar aqueles que passam por mais dificuldades. Ainda segundo o argentino, uma igreja considerada "eucarística" é formada por homens e mulheres que se dividem "como pão para todos aqueles que mastigam a solidão e a pobreza, para aqueles que têm fome de ternura e compaixão".

Pronunciamento

Ao decorrer, Francisco disse que "é doloroso ver que esta parábola ainda é a história dos nossos dias", ao realizar uma comparação das situações dos dias de hoje com uma passagem do Evangelho de São Lucas, em que Jesus comenta sobre a parábola do homem rico e do pobre Lázaro.

O religioso contou que o indivíduo que acaba sofrendo por ser identificado e injustiçado por ser considerada uma figura pobre, "pode manter a sua dignidade intacta, porque viveu em relação com Deus".

Para finalizar o 27º Congresso Eucarístico Nacional da Itália, Francisco realizou uma oração com todos os católicos presentes no local para ajudar as pessoas a desapegarem da "escravidão" que elas acabam se sujeitando por dinheiro e sucesso.

O nosso futuro eterno depende desta vida presente: se cavamos um abismo agora com nossos irmãos e irmãs, cavamos a cova para depois; se agora erguemos muros contra nossos irmãos e irmãs, continuaremos presos na solidão e na morte, mesmo depois", finalizou.