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Notícias / Rússia x Ucrânia

Segundo Ucrânia, invasão russa em Chernobyl aumentou radiação

Novo relato das autoridades nucleares ucranianas expressa que a movimentação militar fez os níveis de radiação subirem

Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Penélope Coelho Publicado em 25/02/2022, às 13h46

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Seção abandonada do vilarejo que ficava em volta de Chernobyl - Getty Images
Seção abandonada do vilarejo que ficava em volta de Chernobyl - Getty Images

Após o desastre nuclear que se passou na usina de Chernobyl em 1986, a Ucrânia tenta controlar os índices de radiação e manter o que sobrou de resíduos — sabe-se que uma estrutura de concreto circunda o reator que causou a tragédia, enquanto cientistas descobrem como eliminar a radiação.

No entanto, na última quinta-feira, 24, como parte da invasão militar russa em território ucraniano, tropas de Vladimir Putin tomaram controle da região de Chernobyl e, de acordo com relatos da Ucrânia, nessa sexta-feira, 25, sua presença tem aumentado os níveis de radiação nuclear no local do desastre.

A informação vem de especialistas da agência nuclear ucraniana e, segundo a cobertura do portal de notícias UOL, sua hipótese em relação a essa subida nos índices é a movimentação de equipamentos militares pesados da Rússia. Tal fato pode estar causando o levantamento de poeira radioativa no ar.

Falando sobre essa mudança nos níveis de Chernobyl, o Ministro do Interior ucraniano Vadym Denysenko relatou que os responsáveis estão prestando muita atenção em qualquer alteração: “A radiação começa a aumentar. Não é crítico para Kiev por enquanto, mas estamos monitorando”.

A Polônia, vizinha de fronteiras da Ucrânia, revelou que nenhum dos níveis de radiação deles sofreram alterações. Porém, o conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak, defendeu que tropas russas em Chernobyl são uma grande ameaça à Europa como um todo.

"É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos. Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora", apontou.