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Notícias / Senador

Senador diz que foi coagido por Bolsonaro a dar golpe e anuncia renúncia

Senador do Espírito Santo pelo Podemos, Marcos do Val comunicou publicamente que deixará a política

Redação Publicado em 02/02/2023, às 11h37

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O senador Marcos do Val e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Wikimedia Commons / Agência Senado e Getty Images
O senador Marcos do Val e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Wikimedia Commons / Agência Senado e Getty Images

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou, durante transmissão ao vivo realizada no Instagram na madrugada desta quinta-feira, 2, que foi coagido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a dar um golpe de Estado. Mais tarde, o parlamentar anunciou em publicação que renunciaria ao seu mandato.

“Eu não gostava quando me chamavam de bolsonarista. Eu vou soltar uma bomba aqui para vocês (…) O Bolsonaro tentou me coagir para que eu desse um golpe de Estado junto com ele. É lógico que eu denunciei”, declarou o senador em live.

Junto a ele, estavam o ex-deputado estadual Arthur do Val e Renan Santos, um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL).

Segundo informações da revista IstoÉ, em torno de duas horas após o fim da live, o político escreveu em seu perfil na rede social que deixaria o cargo. 

Após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto, venho através desta comunicar a todos os capixabas a minha saída definitivamente da política (…) Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do Senado e voltarei para a minha carreira nos EUA”, escreveu.

Convívio com a família

Do Val destacou ainda que seu trabalho na política o afastou do convívio com seus familiares, incluindo sua filha.

“Não adianta ser transparente, honesto e lutar por um Brasil melhor, sem os ataques e as ofensas que seguem da mesma forma. Nada existe de grandioso sem paixão. Essa paixão não estou tendo mais em mim. As ofensas que tenho vivenciado, estão sendo muito pesadas para a minha família”, declarou o senador.

“Desculpem, mas meu tempo, a minha saúde e até a minha paciência já não estão mais em mim! Por mais que doa, o adeus é a melhor solução para acalmar o meu coração”, finalizou o parlamentar.