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Notícias / Atentado de Manchester

Sobreviventes do atentado de Manchester, em 2017, processam teórico da conspiração

Após show de Ariana Grande na Manchester Arena em 2017, explosão de bomba deixou 22 pessoas mortas

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 03/04/2023, às 11h57

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Homenagem às vítimas do Atentado de Manchester - Getty Images
Homenagem às vítimas do Atentado de Manchester - Getty Images

Em 22 de maio de 2017, um atentado terrorista em Manchester deixou 22 pessoas mortas. O alvo do ataque foi a parte exterior da Manchester Arena, onde a cantora norte-americana Ariana Grande havia se apresentado. 

Agora, quase seis anos depois do episódio, sobreviventes do atentado terrorista entraram com uma ação judicial contra um teórico da conspiração, que alegou, falsamente, que o ataque teria sido forjado. 

Segundo o The Guardian, Martin Hibbert e sua filha Eve, que ficaram gravemente feridos após o episódio, acusam Richard D. Hall de difamação e assédio. Richard promoveu teorias de que o ataque nunca ocorreu. O sujeito também é acusado de, supostamente, rastrear o paradeiro dos Hibbert. Ele também já admitiu que espionou os sobrevenientes. 

Os sobreviventes

Na época da tragédia, Martin estava no show acompanhando Eve, que tinha apenas 14 anos. Eles estavam a cerca de 5 metros da bomba quando ela detonou. Os dois são considerados as pessoas mais próximas do explosivo a sobreviverem, e, por conta dos ferimentos, ambos precisam usar cadeiras de rodas

Nesta segunda-feira, 3, os representantes dos Hibberts, da Hudgell Solicitors, confirmaram que o processo judicial foi aberto por Martin e Eve na última sexta-feira, 31, no tribunal superior. 

“Esses procedimentos são para proteção contra assédio e uso indevido de informações privadas e incluem um pedido liminar de restrição e danos. Em breve, o Sr. Richard Hall receberá os documentos e terá a oportunidade de responder formalmente", informou o escritório.

Martin está muito determinado a impedir esse indivíduo de assediar sua família e de vender suas calúnias ultrajantes, mentiras e opiniões repugnantes que causaram ofensa e angústia contínuas", prossegue. 

Segundo o advogado Neil Hudgell, Richard D. Hall havia feito "alegações bizarras após a atrocidade da Manchester Arena de que nossos clientes não são genuínos e não sofreram os ferimentos que mudaram suas vidas".

Vários de nossos clientes tiveram esse homem em sua porta, tirando fotos, invadindo sua privacidade da maneira mais intrusiva. Martin e outros estão determinados a impedir que esse indivíduo continue com seu comportamento repugnante", completou. 

À BBC, Hall confirmou ter espionado Eve Hibbert através de um veículo estacionado do lado de fora de sua casa, o que ele descreveu como uma prática de rastrear sobreviventes de incidentes graves para seguir sua teoria de que seus ferimentos foram forjados.