Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Substância

Substância alucinógena extraída de sapo é apreendida em casa de líder espiritual

A substância era extraída do sapo da espécie Bufo alvarius, segundo o Instituto Butantan

Redação Publicado em 03/04/2023, às 14h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Materiais apreendidos - Divulgação/ Polícia Civil de Goiás
Materiais apreendidos - Divulgação/ Polícia Civil de Goiás

Uma substância que gera alucinações e é derivada do veneno de um sapo foi apreendida na casa de um líder espiritual pela Polícia Civil de Goiás e do Rio de Janeiro. Conforme o departamento Civil de Goiás repercutiu, foram apreendidos 12 gramas de “Bufo alvarius” nos dias 18 e 28 de março deste ano. 

Em nota, segundo a CNN Brasil reportou, a polícia informou: “Trata-se de apreensão inédita em ambos os Estados. Esta droga é muito utilizada em cerimônias espirituais e é extraída do veneno de um sapo que habita o noroeste do México e o sudoeste dos EUA,” e continuou: “A Denarc apreendeu porções da droga com um líder espiritual em Goiás. Em uma das ações, foi cumprido mandado de buscas na casa de um líder, em Pirenópolis, quando o alucinógeno foi encontrado enterrado no quintal da casa.” 

A espécie 

Segundo o Instituto Butantan, que fica em São Paulo, o sapo que foi utilizado para a produção do alucinógeno é da espécie Bufo alvarius, também conhecido como sapo do Rio Colorado, e “se tornou popular nos últimos anos devido às características psicoativas das substâncias de seu veneno”.

O Instituto ainda explicou como o veneno é produzido dentro do animal: “O veneno do animal é liberado quando ele é ameaçado, a partir da pressão nas glândulas de sua pele. Algumas pessoas extraem e secam o veneno bruto, depois o fumam ou fazem injeções intravenosas. Essa prática vem se tornando frequente e, com a coleta ilegal, a espécie corre risco de entrar na lista de animais ameaçados de extinção.”

Conforme Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Estrutural do Butantan disse, “O consumo de 40 mg da substância já gera um efeito anestésico e, a partir de 100 mg, pode causar alucinações.”