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Notícias / Astronomia

Telescópio James Webb identifica supernova mais distante já vista

Datada de "apenas" 1,8 bilhões de anos após o Big Bang, supernova pode ajudar a desvendar mais sobre a evolução do universo conhecido

Representação de uma supernova - Domínio Público via Wikimedia Commons
Representação de uma supernova - Domínio Público via Wikimedia Commons

Recentemente, foi divulgada a informação de que o Telescópio James Webb — o telescópio mais poderoso já construído — descobriu aquela que seria a supernova mais antiga e distante já vista pela humanidade. Supernovas, vale mencionar, são explosões provenientes do fim da existência de estrelas.

A supernova em questão foi descoberta entre outras 80, e teria ocorrido quando o universo ainda era um "pré-adolescente", com seus 1,8 bilhões de anos. A descoberta foi divulgada em 10 de junho, na 244ª reunião da Sociedade Astronômica Americana em Madison, Wisconsin, nos Estados Unidos.

Estamos essencialmente abrindo uma nova janela para o universo transitório", afirma em comunicado o astrônomo Matthew Siebert, que lidera a análise espectroscópica das supernovas. "Historicamente, sempre que fizemos isso, encontramos coisas extremamente interessantes — coisas que não esperávamos".

As novas supernovas descobertas foram encontradas através da captura de múltiplas imagens da mesma região do céu em intervalos de um ano. Notando pontos de luz que apareceram ou desapareceram, os astrônomos puderam apontar as supernovas.

Com a descoberta das explosões estelares tão distantes, agora os astrônomos planejam determinar seus conteúdos e distâncias exatas, o que pode ajudar a compreender mais sobre o passado de nosso universo.

Tipos de supernova

Segundo o Live Science, existem dois tipos de supernovas: as de colapso de núcleo e as termonucleares descontroladas.

As que se enquadram na primeira categoria acontecem quando estrelas grandes — ao menos oito vezes maiores que nosso Sol — ficam sem "combustível", e colapsam sobre si mesmas. Isso culmina em uma grande explosão, que marca o fim da estrela.

Já a de segundo tipo, também conhecida como supernova do tipo Ia, ocorre quando duas estrelas espiralam uma em direção à outra, fazendo com que uma delas retire o hidrogênio de outra, em uma reação que provoca uma gigantesca explosão termonuclear.

Estas são especialmente interessantes aos astrofísicos, pois acredita-se que elas tenham sempre o mesmo brilho, fazendo delas "velas padrão", que podem ser utilizadas para medir grandes distâncias e até mesmo calcular a taxa de expansão do universo.