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Notícias / Napoleão

Joaquin Phoenix reflete sobre Napoleão: 'Tirano pequeno e petulante'

Em uma recente entrevista, Joaquin Phoenix explicou sua visão sobre o ex-imperador francês

Redação Publicado em 17/11/2023, às 15h22 - Atualizado às 19h46

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Joaquin Phoenix em 'Napoleão' - Divulgação/Columbia Pictures
Joaquin Phoenix em 'Napoleão' - Divulgação/Columbia Pictures

Com o fim da greve dos atores de Hollywood, Joaquin Phoenix pode se encontrar com jornalistas pela primeira vez antes da estreia de seu novo filme ‘Napoleão’ (2023), de Ridley Scott. Em uma conversa à AFP, o ator chamou seu personagem de “um tirano pequeno e petulante”. 

Phoenix, que havia trabalhado com Scott há vinte anos em ‘Gladiador’ (2000), brincou que o diretor não entrou em contato com ele nas últimas duas décadas, mas não hesitou em ligar para ele ao encontrar "uma história sobre um tirano pequeno e petulante e afirmar: 'Eu tenho o cara certo!'".

Conforme repercutido pelo portal R7, o filme retrata as principais batalhadas do ex-imperador francês, mas também apresenta a relação conturbada de Napoleão com sua primeira esposa, Josefina, interpretada por Vanessa Kirby.

Cartas de amor

Graças a cartas trocadas entre o general e sua esposa, que foram preservadas ao longo dos séculos, é possível compreender a natureza desta relação. "Ele era muito desajeitado socialmente. Eu o considero um romântico com cérebro de matemático. Eu queria ser sincero, mas as cartas dele... ele parece um adolescente apaixonado, quase plagiando poesia" disse Phoenix sobre as cartas a Josefina.

Haveria algo quase comovente, se ele não fosse responsável pela morte de milhões de pessoas. Imaginei que (Napoleão) era frio e calculista, como um grande estrategista militar. O que me surpreendeu foi o seu senso de humor e como era imaturo", explicou o ator à AFP.

Vanessa Kirby também comentou a relação entre Napoleão e Josefina, descrita pela atriz como fascinante, mas "exaustiva". "Sempre me pareceu espantoso que o homem que construiu um império pudesse escrever estas cartas", explicou a atriz conhecida por seu papel como princesa Margaret em ‘The Crown’.

Eram inexoravelmente atraídos um pelo outro, mas nunca me pareceu algo sensato, tranquilo e saudável. Era obsessão e fascínio, dinâmicas de poder que mudavam", finalizou Kirby.