Ator, que será rejuvenescido através da tecnologia deep fake em filme, declarou como a tecnologia poderá influenciar Hollywood; entenda!
Atualmente com 66 anos, Tom Hanks, vencedor do Oscar em duas ocasiões, declarou que poderia 'viver para sempre' nas telonas com a ajuda da inteligência artificial. O eterno Forrest Gump afirmou ter previsto o surgimento da tecnologia na indústria cinematográfica há 20 anos e acredita que a mesma o substituirá após sua morte.
+ Forrest Gump: Tom Hanks explica porque não há sequência de sucesso de 1994
Em 2004, o ator foi protagonista de O Expresso Polar, quando foi reimaginado como um condutor de trem através da animação por computador. A partir daí, segundo revelou em conversa com o comediante britânico Adam Buxton, passou a compreender o potencial da tecnologia.
O que é uma possibilidade genuína agora é que, se eu quisesse, eu poderia me reunir e lançar uma série de sete filmes que me estrelariam neles, nos quais eu teria 32 anos a partir de agora até o final dos tempos", disse.
No entanto, conforme pondera o Daily Mail, agora os avanços da inteligência artificial possuem equipes que cuidam das celebridades mais conhecidas da atualidade, lutando para garantir a esses atores os direitos autorais de seus rostos famosos.
Posso dizer que há discussões acontecendo nos sindicatos, todas as agências e todos os escritórios de advocacia para chegar às ramificações legais de meu rosto e minha voz e de todos os outros serem nossa propriedade intelectual", afirmou Hanks.
"Qualquer um, agora, pode se recriar em qualquer idade por meio da inteligência artificial ou da tecnologia deep fake", prosseguiu. "Eu poderia ser atropelado por um ônibus amanhã, é isso… mas as atuações podem continuar indefinidamente".
Em janeiro, Tom Hanks e seu parceiro de longa data, o cineasta Robert Zemeckis, anunciaram o uso da tecnologia deep fake no próximo filme estrelado pelo ator, que ganhou o nome de Here.
Na ocasião, descreveu o Daily Mail, Zemeckis disse em coletiva de imprensa que o elenco do filme estaria "perfeitamente se transformando em versões mais jovens de si mesmos", algo que era "anteriormente impossível".
Para isso, o longa contará com a ajuda de um programa de inteligência artificial da empresa Metaphysic, que ganhou notoriedade nas redes sociais por fazer um deep fake de Tom Cruise no Twitter.
