A família imperial sempre gerou muitas dúvidas e para resolver o problema, separamos as respostas mais buscadas no Google sobre o imperador; confira!
Isabelly de Lima Publicado em 17/01/2024, às 18h00
D. Pedro II, imperador brasileiro de 1831 a 1889, é uma figura de significativa importância na história do país. O imperador desempenhou um papel fundamental na estabilidade política do Brasil.
Além disso, durante seu governo, o país experimentou uma relativa paz interna, destacando-se em um período conturbado na América Latina. Sua habilidade diplomática foi crucial na condução das relações internacionais, consolidando a posição brasileira no cenário global.
Com uma extensa história, o Brasil Império sempre foi alvo de diversas pesquisas na internet, e o Aventuras na História separou 5 das perguntas em destaque no Google acerca do imperadorD. Pedro II para responder.
Quem nos auxilia nesta lista é o escritor e pesquisadorPaulo Rezzutti, autor de '
D. Pedro II,imperador do Brasil, não apenas liderou o país, mas também se destacou por suas habilidades linguísticas e interesses intelectuais diversificados.
O monarca era fluente em francês, alemão, italiano, espanhol, inglês, latim, hebraico e tupi, além de possuir conhecimentos em grego, aramaico, árabe, sânscrito e provençal. Surpreendentemente, também compreendia russo e línguas orientais, explica o escritor Paulo Rezzutti.
Sua paixão por idiomas era apenas uma faceta de sua busca pelo conhecimento. Além de se dedicar às línguas, D. Pedro II estudava fotografia, ciências naturais, matemática, física, geometria e, especialmente, astronomia.
"Em 1875, ele foi eleito membro correspondente na seção de geografia e navegação da Academia de Ciências, do Instituto da França, e chegou a membro associado estrangeiro em junho de 1877", enfatiza Paulo.
Segundo Paulo,D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina formaram uma família com quatro filhos. Os herdeiros eram d. Afonso Pedro, nascido em 1845 e falecido em 1847; as meninas, d. Isabel, nascida em 1846 e falecida em 1921, e d. Leopoldina, nascida em 1847 e falecida em 1871; e d. Pedro Afonso, nascido em 1848 e falecido em 1850.
O nome do imperador também chama atenção quando o assunto é a abolição da escravatura. Durante sua primeira viagem internacional, ameaçou não retornar caso a Lei do Ventre Livre não fosse aprovada pelo Congresso, explica o escritor.
"Pela Lei do Ventre Livre, ele também conseguiu libertar todos os escravos que pertenciam ao Estado e que eram propriedade da coroa brasileira. Ele apoiou muitas iniciativas de libertação de escravizados, doando dinheiro para a compra de alforrias", explica Paulo.
A queda do Segundo Reinado no Brasil foi marcada por uma compilação de motivos que culminaram no fim de uma era. Entre os principais fatores, podemos citar a insatisfação militar, a revolta de fazendeiros após o fim da escravidão e o questionamento sobre a liderança da princesa Isabel.
Os militares, que desejavam participação política, eram silenciados pela lei e almejavam uma voz ativa no cenário nacional, relembra o escritor. A abolição da escravidão sem indenização desencadeou a ira de fazendeiros, que se juntaram à elite descontente com a monarquia.
A princesa Isabel, apesar de seu papel na assinatura da Lei Áurea, não era vista por alguns políticos como uma líder forte para um Terceiro Reinado, principalmente devido à sua condição de mulher.
No dia 5 de dezembro de 1891, o Brasil lamentou a perda de D. Pedro II, seu último imperador. Ele faleceu em Paris, aos 66 anos, marcando o término de uma era na história do país.
A pneumonia foi apontada como a causa oficial do falecimento do imperador. A saúde do monarca já estava fragilizada quando, durante uma viagem à Europa, agravou-se seu quadro de insuficiência renal.
O exílio e a destituição do trono após a Proclamação da República em 1889 também tiveram impacto na saúde do imperador, que enfrentou o luto pela perda do poder e o distanciamento de sua terra natal.
