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Matérias / Crimes

Casa dos horrores: 5 fatos sobre o casal que manteve 13 filhos em cativeiro

Por quase três décadas, os filhos da David e Louise Turpin foram vítimas de crimes que surpreenderam até mesmo as autoridades federais americanas

Wallacy Ferrari Publicado em 01/08/2020, às 08h00

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Foto da família Turpin em uma viagem - Divulgação/Facebook/David-Louise Turpin
Foto da família Turpin em uma viagem - Divulgação/Facebook/David-Louise Turpin

1. Casal maldito

David Turpin conheceu Louise Anna em 1985, quando o rapaz tinha 17 anos e a garota apenas dez. Um romance engajado pelo garoto já revoltava o pai da garota, que era pastor, fazendo ambos se casarem três anos depois. David estava se graduando em engenharia da computação enquanto Louise, com 14 anos, estava grávida do primeiro filho.

Seria o início da criação de uma “jaula de crianças”, com dez filhas e três filhos, nascidos entre 1988 a 2015. Os filhos, mantidos em cárcere, cresceram em porões de três residências, ficando até 1999 em Fort Worth, depois até 2010 em Rio Vista, ambos no Texas, e, por último em Perris, na Califórnia.


2. Pedido de socorro

Para realizar a manutenção social e evitar desconfiança, David e Louise passaram a realizar mais saídas da residência com os filhos durante a década de 2010, com o advento das redes sociais, para publicar fotos como se fossem uma família feliz. Em uma das saídas, duas das filhas — uma de 13 e outra com 17 anos de idade — notaram que a sociedade funcionava de maneira distinta de sua criação.

Foto da família Turpin em viagem com camisetas numeradas/ Crédito: Divulgação/Facebook/David-Louise Turpin

Juntas, planejaram fugir de casa por mais de dois anos e, em 14 de janeiro, conseguiram sair da casa. A garota com 13 teve medo de ser pega e retornou para o porão, porém, a de 17 conseguiu ligar para o 911 (serviço de emergência dos EUA) e descreveu a situação com o auxílio de fotografias que registrou em um celular antigo encontrado na casa. Foi o suficiente para a entrada da polícia.


3. Descoberta macabra

Os policiais do departamento do xerife do condado de Riverside deram de cara com uma surpresa ainda maior do que o relatado; dos 13 filhos do casal, sete deles já eram maiores, com idades entre 18 e 29 anos. O garoto mais velho, com 29, pesava 37 quilos e estava acorrentado, assim como muitos irmãos. As crianças tinham apenas uma refeição diária e tomavam banho apenas quando eram tirados de casa para fotografias.

A educação dos filhos, feita inteiramente por Louise e David, era tacanha; diversas perguntas dos policiais não foram compreendidas, sem o conhecimento de palavras básicas como “medicamentos” e “polícia”. Outros comandos, no entanto, foram rapidamente reconhecidos; os de violência. Com os relatos, a polícia concluiu que, durante anos, os pais prenderam, torturaram, espancaram e estrangularam todos os filhos.


4. Frios e calculistas

O casal acumulou doze acusações de tortura, doze acusações de cárcere privado, sete acusações de abuso de um adulto dependente (referente aos filhos maiores de idade com educação parcial e desamparo psicológico) e seis acusações de abuso infantil. A fiança de ambos totalizava US$ 9 milhões para Louise e US$ 12 milhões para o esposo.

Louíse e David juntos durante julgamento na corte da Califórnia / Crédito: Divulgação / NBC

David ainda recebeu mais duas acusações individuais; uma de perjúrio, por falsificar a matricula dos filhos e apresentar ao Departamento de Educação da Califórnia e outra por ato sexual obsceno com uma menor de 14 anos, que não teve a identidade revelada. Em fevereiro de 2019, assumiram as acusações e foram condenados à prisão perpétua, podendo recorrer a liberdade condicional após cumprir os primeiros 25 anos da sentença.


5. Destino das crianças

Após serem libertados, todos os filhos foram acompanhados por equipes médicas, visto que apresentavam desnutrição, dificuldades de locomoção e ferimentos pelo corpo em decorrência de maus tratos e desamparo. Os seis menores de idade foram separados em dois lares adotivos e, caso não sejam escolhidos por famílias, retornarão aos irmãos.

Alguns dos adultos conseguem, gradativamente, se adaptar a uma vida normal. Recebendo uma ajuda estadual, um deles conseguiu ingressar em uma universidade e alguns já possuem apartamento próprio e empregos, porém, outros ainda contam com a ajuda de membros da igreja, onde realizam trabalhos voluntários e adaptam o convívio.


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