Momentos antes do evento, a joia da nobre foi parcialmente destruída, causando uma verdadeira confusão. Entenda!
Penélope Coelho Publicado em 05/07/2021, às 15h00 - Atualizado em 21/04/2022, às 09h00
No dia 20 de novembro do ano de 1947, o mundo assistiu a filha do rei George VI, então princesa Elizabeth, na época com 21 anos de idade, se casar com sua paixão da adolescência, o tenente da marinha real britânica, Philip Mountbatten.
Na ocasião, a cerimônia realizada na Abadia de Westminster, em Londres, na Inglaterra, recebeu cerca de 2 mil convidados, sem contar os 200 milhões de ouvintes que acompanharam a transmissão da ocasião pela rádio BBC.
Hoje em dia, quase 74 anos depois do evento, o casamento da rainha com o duque de Edimburgo ainda gera curiosidade. Especialmente após a morte de Philip, que faleceu aos 99 anos, em abril de 2021.
Sabe-se que quando se trata de casamento, é comum que noivas fiquem nervosas antes da cerimônia, além disso, espera-se que tudo saia perfeito principalmente para as fotos que ficarão eternizadas.
No caso da atual monarca, a pressão era maior ainda, já que os olhos do mundo se voltaram para acompanhar a cerimônia de união entre Philip e aquela que viria ser a rainha da Inglaterra.
Um aspecto pouco comentado sobre a famosa cerimônia real foi um pequeno acidente envolvendo uma valiosa joia de família, usada pela então princesa no dia de seu casamento.
De acordo com uma reportagem publicada pela revista Vogue Austrália, em 2018, poucas horas antes do evento, Elizabeth II vivenciou momentos conturbados, quando a tiara de diamantes que ela planejava usar na cerimônia partiu no meio, quando seu cabelereiro tentava encaixar a peça no véu.
A tiara em questão fazia parte da tradição inglesa de casamentos, para usar “algo emprestado” na cerimônia.
Portanto, a peça havia sido concedida pela mãe de Elizabeth II. Originalmente, a tiara pertenceu à avó da monarca, que encomendou a peça em 1919. Coberta por uma fileira de pontas de diamantes em um padrão de franja, a tiara foi pensada para dar um toque especial e familiar no casamento.
De acordo com a publicação, ao se depararem com a situação, aRainha Mãe e a noiva ficaram claramente desapontadas, mas, sabiam que ainda tinham duas horas para cerimônia, além de outras tiaras disponíveis no acervo real.
Contudo, o casamento havia sido planejado com detalhes excepcionais, para que qualquer problema pudesse ser resolvido de prontidão. Na ocasião, a joalheria Garrard, responsável pela montagem da tiara estava à disposição dos funcionários da família real.
Pensando nisso, a joia foi levada sob escolta policial até o local. Na joalheria, a peça foi soldada e restaurada, sendo devolvida para Elizabeth II a tempo da cerimônia, tornando-se um marco de seu visual no casamento.
Conforme foi revelado na reportagem, após o evento, a tiara foi devolvida para sua dona original. A Rainha Mãe manteve a joia em seu acervo pessoal até sua morte, em 2002. Depois de seu falecimento, sua filha herdou a famosa peça.
