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Matérias / Curiosidades

Do mundo invertido ao campo magnético: O que Stranger Things pode ensinar sobre estudos científicos

Quarta temporada da série ainda não estreou, mas revisitar episódios anterior nos permite entender mais sobre o mundo da ciência

Fabio Previdelli Publicado em 19/05/2021, às 13h06

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Os personagens principais de Stranger Things - Divulgação/Netflix
Os personagens principais de Stranger Things - Divulgação/Netflix

Stranger Things é uma das maiores séries de sucesso da Netflix. Ambientada nos anos 1980, a produção mistura elementos da cultura da época com o enredo de um grupo de amigos que lutam contra criaturas sobrenaturais. 

Para se ter ideia, a terceira temporada da série foi vista por mais de 40 milhões de usuários somente nos quatro primeiros dias de estreia, em julho de 2019, segundo divulgou a própria Netflix, que completou que o número "supera qualquer outro filme ou série” no mesmo período de tempo.  

No início do mês, os fãs da série ficaram empolgados com o lançamento do teaser da quarta temporada, embora ainda sem data de lançamento.

Para matar a saudade de quase dois anos sem novos episódios, Leandro Reinaux, CEO da Even3, startup que conta com uma frente dedicada à veiculação de trabalhos acadêmicos, separou 3 fatos que Stanger Things pode ensinar sobre estudos científicos. 

1. O mundo invertido 

A trama é ambientada na cidade fictícia de Hawkins. Como explicada na trama, o “Mundo Invertido” é como o real, porém, apresentado de uma forma sombria, onde habitam criaturas desconhecidas, que conseguem fazer contato com o mundo real em momentos específicos.  

Will Byers no Mundo Invertido/ Crédito: Divulgação/Netflix

Segundo Leandro, “essa concepção vem de uma teoria real da física chamada: A Interpretação de muitos mundos (ou IMM). É uma interpretação da mecânica quântica que propõe a existência de múltiplos ‘universos paralelos’”.


2. O Buraco de Minhoca e as diferentes dimensões

Em 1957, o físico teórico John Archibald Wheeler usou o termo wormhole (ou “Buraco de Minhoca”, em tradução livre) para fazer uma analogia a um fenômeno.

Segundo a teoria, um viajante que passasse por um buraco de minhoca pegaria um atalho para o lado oposto do universo através de um túnel incomum. “Com isso, podemos concluir que o Buraco de Minhoca é uma forma de acessar uma dimensão diferente da nossa”, explica Reinaux

Professor Scott explicando sobre os buracos de minhoca/ Crédito: Divulgação/Netflix

“Esse ponto de vista é abordado por Albert Einstein e Nathan Rosen. A partir da Teoria da Relatividade Geral, supondo que esse caminho entre as dimensões se concretizasse, uma viagem no tempo e no espaço seria possível, realizando o sonho de vários filmes de ficção científica”, completa.


3. A mudança do Campo magnético da Terra 

Em um dos episódios da primeira temporada, o professor Scott Clarke diz que não é possível fazer viagens interdimensionais devido à enorme quantidade de energia necessária. Porém, Dustin observa que a bússola que ele tem sempre aponta para o laboratório de Hawking. 

No laboratório, sabemos que há um portal no espaço-tempo, o que faz que um novo campo magnético seja formado por lá, o que explica a atração da bússola.

“Portanto, a produção desse campo magnético em uma menor escala pelos Buracos de Minhoca é o que torna possível encontrar esses portais que ligam as dimensões em Stranger Things”, diz o CEO da Even3.  

Dustin com algumas bussólas/ Crédito: Divulgação/Netflix

“Lembrando que o único que pode ser provado é o Campo Magnético pelo uso da bússola, por exemplo. Tanto a Teoria das Realidades Paralelas quanto o Buraco de Minhoca se apresentam como um campo muito fértil de estudo na Física”, conclui Leandro Reinaux.


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