Neste dia, em 1813, as pessoas conheciam oficialmente a obra mais famosa de Jane Austen
Redação Publicado em 28/01/2023, às 09h00
Em um momento no qual os Bennets precisavam assegurar que as cinco belas filhas tivessem bons casamentos, Elizabeth Bennet, segunda filha mais velha, conhece o abastado Darcy, que tomado pelo orgulho logo desperta o desprezo da moça. Reavaliando os sentimentos e convicções, eles constroem um grande amor.
O cenário acima preenche a narrativa da obra 'Orgulho e Preconceito', lançada pela icônica Jane Austen neste dia, em 1813. Além dos personagens cativantes, a obra também apresenta reviravoltas, assim fascinando os mais apaixonados por literatura.
Se tornando a mais famosa obra de Austen, vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo, um verdadeiro sucesso. Até mesmo inspirou o filme de mesmo nome lançado em 2005 e com adaptação de roteiro de Deborah Moggach.
Pensando no aniversário da obra, separamos 5 curiosidades sobre o livro, com informações do veículo Mental Floss. Confira abaixo!
No famoso livro, a relação entre as irmãs Elizabeth e Jane Bennet é de suma importância para a narrativa. No entanto, muitos não sabem que, na vida real, a autora Jane Austen também tinha uma enorme proximidade com sua irmã, chamada Cassandra.
O Mental Floss repercute que elas se comunicavam quase todos os dias quando separadas e até mesmo dividiam o mesmo quarto voluntariamente. Outro ponto que mostra a proximidade entre as duas, é uma carta escrita por Cassandra após a morte da irmã: “Ela era o sol da minha vida, a dona de todos os prazeres, a acalmadora de todas as tristezas.”
Ainda chamada de 'First Impressions', Janefinalizou a obra quando tinha 21 anos. O seu pai decidiu enviar o resultado para Thomas Cadell, um editor. Ao escrever para o homem, disse ter 'um romance manuscrito composto em três volumes, aproximadamente do tamanho de Evelina (obra de Frances Burney)".
Assim, questionou quanto ficaria para a obra ser publicada, e quanto ele pagaria pelos direitos autorais do trabalho da filha. No entanto, a resposta não foi animadora. Afinal, Cadell não chegou a pensar na proposta e deu uma rápida recusa. A obra só saiu da gaveta com o sucesso de 'Razão e Sensibilidade', que fez com que o manuscrito fosse revisado e o livro lançado em 1813.
O veículo repercute que Jane Austen costumava não assinar seus romances. A autoria presente era 'Por uma senhora'. Em 'Orgulho e Preconceito', apenas constava que o livro foi escritor 'pelo autor de 'Razão e Sensibilidade'. Somente após a morte, que o nome da escritora foi revelado pelo seu irmão.
Uma teoria sobre a inspiração para o nome da obra, é que Jane teria se inspirado no livro Cecilia, publicado pela autora inglesa Frances Burney em 1782. Na obra, uma frase em constante repetição chama atenção "Todo esse negócio infeliz", diz o Dr. Lyster, "foi resultado de ORGULHO e PRECONCEITO... Se ao ORGULHO e ao PRECONCEITO você deve suas misérias, tão maravilhosamente o bem e o mal são equilibrados, que ao ORGULHO e ao PRECONCEITO você também deve o fim deles".
O livro é um verdadeiro sucesso e fascina gerações. Em 2013, quando a obra completou 200 anos, a France Press divulgou que 'Orgulho e Preconceito' chegou a vender 50 mil cópias por ano no Reino Unido. Outro dado que mostra o sucesso do livro foi divulgado em 2003, quando a BBC informou que o romance de Austen é o segundo preferido entre os britânicos.
