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Matérias / Curiosidades

A saga de Berthe Mayné, uma cantora de cabaré que embarcou no Titanic — e sobreviveu

Nem mesmo a própria família acreditou que a artista fosse uma das sobreviventes do trágico episódio que matou 1.500 passageiros há mais de um século

Isabela Barreiros Publicado em 06/11/2020, às 13h00

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Berthe Mayné - Wikimedia Commons
Berthe Mayné - Wikimedia Commons

Quando o Titanic atingiu um iceberg e naufragou no ano de 1912, ele estava transportando aproximadamente 2.500 pessoas. Ouvir as histórias dos passageiros que sobreviveram à noite congelante do trágico episódio significa construir a narrativa completa do navio, — mais de 1.500 passageiros pereceram no oceano e apenas 700 foram resgatados.

São trajetórias de superação e algumas muito tristes. Entretanto, existe uma em específico que não foi reconhecida como verdadeira por muitas pessoas, até mesmo por sua família.

Berthe Mayné foi uma cantora em diversos cabarés na cidade de Bruxelas, na Bélgica. Vinda de uma família católica modesta, a moça teve um caso com Quigg Baxter, um jogador de hóquei do Montreal, do Canadá. Mas, depois de sofrer uma lesão, Baxter se tornou treinador do mesmo esporte.

O treinador estava passando um tempo na Europa com sua família quando conheceu Mayné, que foi convidada para retornar aos Estados Unidos. Assim, com uma passagem de primeira classe e registrada como “Sra. De Villiers”, a cantora embarcou no Titanic.

Mas a felicidade da moça duraria pouco tempo. O navio havia batido em um iceberg e começava a afundar. Os tripulantes começaram a expulsar todas as pessoas de suas cabines, e Mayné correu para os botes salva-vidas. Ela hesitou em entrar sem seu amado, mas a regra de “crianças e mulheres primeiro” moldou o caos e ela embarcou, ficando a salvo do mar congelante.

O corpo de Baxter não estava entre os inúmeros cadáveres recuperados. Ela chegou aos Estados Unidos, mas decidiu mudar-se para Paris, no intuito de seguir sua carreira como cantora. Após sua aposentadoria, voltou para Bruxelas, onde ainda tinha alguns laços familiares, mesmo sem ter se casado ou tido filhos.

A família não acreditou na história de Mayné. Eles só passariam a crer nessa trágica narrativa após a morte da ex-cantora, que mantinha uma caixa de sapatos cheia de lembranças: cartas, fotografias, entre outros pertences pessoais que revelavam sua vida e infeliz jornada pelos mares.


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