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Matérias / Estados Unidos

A história por trás da mansão de 1895 abandonada em ilha de Nova York

Recentemente assumida por imobiliária, o imóvel impressiona pelo valor baixo em ilha privativa, mas afasta compradores

Wallacy Ferrari Publicado em 29/06/2022, às 15h29 - Atualizado em 11/09/2022, às 19h00

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Foto da mansão abandonada em plano aberto - Divulgação / Howard Hanna
Foto da mansão abandonada em plano aberto - Divulgação / Howard Hanna

Com uma arquitetura neo-medieval abrigando 50 cômodos, se tratando de 11 quartos, lareiras internas e uma série de outros requintes em um padrão grandioso, a mansão Carleton Island Villa tinha tudo para ser uma das mais prestigiadas dos EUA, se não fosse pela turbulenta história que situa a residência.

Sua construção foi feita na ilha Carleton, uma das vizinhas do centro da cidade, e concluída em 1895. O local foi um pedido do proprietário original, William O. Wyckoff, um empresário que enriqueceu ao desenvolver uma tecnologia relacionada a máquinas de escrever, contando com o arquiteto William Henry Miller para desenhar a residência.

No entanto, conforme noticiado pelo portal norte-americano Newsweek, o dono da residência, pouco após se mudar, faleceu aos 60 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco, de acordo com o New York Upstate. Poucos meses depois, a companheira do empresário também faleceu, chamando atenção da comunidade local.

Imagem da residência durante o início do século 20 / Crédito: Divulgação / YouTube / Rick Wagner

Sob administração dos filhos de Wyckoff, a residência chegou a ser visitada, mas vendida para outro proprietário, passando por outras mãos ao longo das três décadas seguintes. O último registro de habitação do local é datado de 1927, quando o local foi repassado para a General Electric pouco antes da notória Grande Depressão, que teria planos que usar a mansão como um retiro para funcionários.

Abandono total

A crise econômica que acometeu os Estados Unidos em 1929 fez o planos serem abandonados pela empresa, que deixou a casa para trás. O ponto chave para sua degradação ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial, quando os móveis, portas e janelas foram depenados para esforços de guerra na ilha, restando apenas uma cerca de arame farpado, que isola a casa.

Porta principal da mansão protegida por arame farpado / Crédito: Divulgação / Howard Hanna

Infelizmente, os efeitos do tempo transformaram a notória mansão do século 19 em um edifício em ruínas, conforme avaliado pelo Newsweek, com as paredes e telhado parcialmente desintegrados, sob o risco de desmoronamento. Uma torre, que inclusive compôs a residência na planta original, chegou a ser removida após apresentar risco local.

A mansão, atualmente com sua administração repassada a imobiliária estadunidense Howard Hanna, é averiguada pelo corretor Barry Kukowski, que colocou o local à venda por US$ 495.000 (aproximadamente R$ 2,5 milhões na cotação atual), um valor baixo para uma casa localizada numa ilha privada de Nova York.

O motivo da baixa é explicado pelo corretor. Ele relata a necessidade de restauração, que pode ultrapassar milhões de dólares, além da dificuldade logística para transportes de equipamentos e pessoas, visto que o local está rodeado de água por quilômetros.


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